segunda-feira, 26 de março de 2012

Polícia descobre igreja doméstica na China

Para muitos cristãos do ocidente a perseguição religiosa na China é coisa do passado, mas o fato é que nas áreas rurais e mesmo em algumas regiões das grandes metrópoles como Pequim, milhares de cristãos ainda se reúnem secretamente em igrejas domesticas


Uma igreja doméstica no oeste da região chinesa de Xinjiang que realizavam suas reuniões e cultos de oração por quase duas décadas foi descoberta pela polícia no domingo e 70 cristãos foram levados sob custódia.

O incidente aconteceu por volta das 10 horas da noite, no dia 18 de março em uma igreja doméstica na região agrícola de Aral Shehri, uma divisão de produção e construção de indústrias em Aksu.

A igreja doméstica, que funcionava há quase 20 anos na região, foi descoberta e mais de 70 cristãos junto com o pastor He Enjun foram surpreendidos por mais de 10 oficiais de polícia e agentes da Agência de Proteção a Segurança Doméstica.

Os oficiais disseram que a reunião não foi oficializada junto ao Estado e por isso era ilegal. Eles ordenaram que o culto se encerasse naquele exato momento. Após forçarem cada um dos cristãos a serem fotografados, eles levaram cada um deles até a delegacia para serem interrogados. Nenhum deles foi liberado durante dois dias.

A polícia também confiscou Bíblias, hinários, computadores, DVDs de educação cristã e outros materiais, mas eles se recusaram a registrar todos os itens confiscaram da igreja, o que de acordo com as leis do país, é ilegal.

O pastor e sua esposa, que eram os anfitriões da Igreja que se reunia secretamente, foram chamados para responderem a mais perguntas na segunda-feira à noite. Eles foram ameaçados pela polícia que ordenou que parassem de se reunir.

Assista ao DVD Bambus no Inverno e conheça mais sobre a perseguição dos cristãos na China.

Fonte China Aid

UM NOVO TEMPO PARA A FAMÍLIA

Texto bíblico: Efésios 6.10-18
Texto áureo: Efésios 6.13


O tema Família será sempre objeto de estudo e ocupação para os cristãos. Afinal de contas, precisamos conhecer as orientações divinas sobre o assunto e, também, investir o que for necessário para a formação sadia da família. Neste trimestre, em especial, queremos ampliar o debate em torno do tema, procurando entender a família nos tempos modernos e analisar a melhor forma de nos preparar para enfrentar dias tão difíceis.
O fato é que o “ser família” hoje é bem diferente do que o foi no passado. E não estamos nos reportando a um passado remoto; estamos falando de pouco mais de três décadas atrás, quando a família experimentava outro tipo de modelo. Hoje, vive-se um novo tempo para a família, e é para dias como estes que precisamos estar bem preparados, sabendo responder com “mansidão e temor” a quem queira saber da “razão da esperança” que há em nós (1Pd 3.15). A família é de fundamental importância para a preparação do indivíduo para a vida e, como cristãos, não podemos dispensar seus favores.
Como cristãos, estamos às voltas com questionamentos sobre o valor da família, aos quais devemos responder com sabedoria divina. Algumas perguntas que precisam de resposta são: O que podemos fazer para preservar a família como bem maior recebido de Deus? De que maneira a família continua significante em dias tão mudados? Quais são e como fazer os ajustes necessários para prosseguir no ideal de família em nossos dias? Vamos procurar responder a elas ao longo deste estudo.

A família em face da modernidade
Se há uma instituição que sofreu com as grandes transformações ocorridas no mundo a partir das décadas finais do século XIX e ao longo de todo o século XX esta instituição foi a família. Os novos valores, a industrialização crescente, a busca desenfreada por progresso, as doutrinas humanistas e materialistas, a ode a um tipo de liberdade que se opõe à moral cristã, tudo isso contribuiu para desajustes internos que levaram a uma nova formulação do “ser família” e, em muitos casos, a perdas irreparáveis para aqueles que não conseguiram se adequar aos novos tempos.
Dentre tantas influências e resultados impostos à família pela modernidade, vamos destacar alguns que marcaram este momento e de alguma forma engendraram mudanças no contexto familiar.
a) Perda do referencial - A família sempre foi o lugar do “eterno retorno”. Podíamos sair para trabalhar, estudar, viajar e nos divertir, mas sabíamos que tínhamos um lar onde, ao voltar, tudo se ajustaria novamente a uma normalidade tranquilizadora. A modernidade trouxe alternativas. O indivíduo ampliou o seu mundo e de uma visão intralar, passou a cultivar uma visão exolar ou extralar. A casa já não mais é acolhedora, ela é conservadora e consequentemente inibidora de descobertas, de crescimento, de expansão, como o mundo de ofertas lá de fora insiste em nos alcançar. Então, a família passou a ser o epicentro de abalos morais e relacionais, que expulsavam o indivíduo para fora – num sentido inverso de sua vocação –, instigado que era pelas tentações advindas do poder desmantelador das seduções da modernidade sobre sua vida.
b) Descompromisso - Nessa modernidade detentora de novos valores, os membros da família passam a ter compromisso somente com a sua satisfação pessoal. O hedonismo marcante dos nossos dias – em que a satisfação e o prazer pessoais precisam ser alcançados a qualquer custo – é também decorrente dessa modernidade que, ao promover uma superficialidade de relacionamentos, também impõe um total descompromisso com o outro. O próximo como alvo de atenção humanitária e cristã (como no exemplo do “Bom Samaritano” [Lc 10.25-37] ou do ensino de “amar ao próximo como a si mesmo” [Mc 12.28-34]), deixou de ser a quintessência da virtude solidária, para ser “o inimigo”, “o competidor”, “o frustrador de sonhos”.
A modernidade, com sua herança nem sempre bendita, precisa ser avaliada face aos problemas enfrentados pelas famílias de nossos dias a fim de que não haja maiores prejuízos do que os que já estão ocorrendo.

Uma sociedade em constante mutação
Uma outra marca dos tempos modernos é a sua facilidade em promover mudanças rápidas. Esta mutabilidade apressada destes dias também provoca desajustes internos na família, visto que esta apresenta um perfil mais conservador e caracteriza-se por ser um espaço de afirmação de valores. Mas a sociedade moderna não está preocupada com isto, principalmente em se tratando de valores e princípios cristãos, que para o mundo são inibidores do prazer e da satisfação pessoal.
Vamos considerar alguns aspectos dessas mudanças ocorridas no mundo moderno que, de alguma forma, afetam a família.
a) O avanço avassalador da tecnologia - O que está por trás desta rápida saturação dos produtos – e a necessidade imposta pelas leis de mercado para o surgimento e a oferta de novos, com um plus sedutor –, é o avanço espetacular das descobertas tecnológicas. O ser humano evoluiu no aspecto tecnológico e se brutalizou nas relações sociais. Como nunca as sociedades experimentam o terror da violência e das drogas. Até parece que o progresso almejado intensamente e parido a fórceps não gerou outra coisa senão o desgaste, a superficialidade e a frustração em lugar do conforto, da tranquilidade e do bem-estar tão desejados.
b) A incômoda pluralidade das ideias - Paralelo a tudo isto, a modernidade viu surgir um novo tempo em que as ideias se intercambiam e se espraiam pela sociedade como se fossem produtos de consumo da prateleira do supermercado da mente e da alma. Cada um segue o que quer, pensa o que quer, acredita ou deixa de acreditar no que quiser e ninguém tem nada a ver com isso. A sociedade, então, começou a perder suas raízes e a viver em função do “hoje”, segundo a vã filosofia dos que não acreditavam na ressurreição: “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos” (1Co 15.32). Mas esta ideia imediatista e utilitarista da vida só ajudou a solapar os valores cristãos e a minar a influência benéfica da família na formação dos indivíduos para viver em sociedade.
c) A rejeição angustiante aos valores morais - Como consequência, esse mundo plural impôs uma nova ética e uma nova moral em que “é proibido proibir”. Vivemos numa verdadeira sociedade do “vale tudo”, em que qualquer intervenção no sentido de disciplinar, corrigir é vista de forma atravessada, não sendo bem recebida, inclusive dentro das igrejas. Assim, estes novos tempos experimentados pela família viram aparecer uma avalanche de violência, uma onda de dependentes de drogas, uma exaltação ao homossexualismo, o aumento do índice de gravidez na adolescência e tantos outros males que comprometem a vida futura de gente que se perde sem rumo e não se dá conta do poço sem fundo em que está se metendo.

Adequar-se, sem desfigurar-se
Devemos, então, procurar avaliar estes tempos tão difíceis e adequar a realidade da família e da fé aos tempos modernos. Adequar, sem, entretanto, desfigurar os princípios e valores cristãos, que devem reger nossas vidas. É mudar a forma, no que se fizer necessário, sem prejudicar o conteúdo da fé.

Aplicações para a vida
Vamos tomar o texto bíblico de Efésios 6.10-18, em que o apóstolo Paulo trata da questão da “armadura de Deus” para falar de alguns procedimentos que a família deve tomar para precaver-se das investidas dos tempos modernos sobre ela:
1ª) A família precisa fortalecer-se em Deus (v. 10) - É na força do poder de Deus que a família encontrará condições de resistir a todas as investidas malignas que queiram destruí-la.
2ª) A família precisa estar firme para vencer as ciladas do Inimigo (v. 11) - O Diabo é astuto e promove ardis para derrotar a família. Mas, se seus membros buscarem forças em Deus, quando houver tais investidas, terão condições de estar firmes em Deus e prevalecer.
3ª) A família precisa entender que a sua luta é no plano espiritual (v. 12) - Quando limitamos nossas ações ao plano material, ocupando-nos tão somente do “comer, beber e dormir” da vida, esquecemo-nos de que há valores maiores que precisam ser cultivados e que há batalhas espirituais que precisam ser travadas e vencidas.
4ª) A família precisa vestir a “armadura de Deus” (vv. 13-18) - A armadura de Deus inclui peças vitais para quando chegar o “dia mau” poder resistir e ficar firme: verdade, justiça, evangelho da paz, fé, salvação, Espírito, Palavra de Deus, oração, vigilância e perseverança. Estas são peças fundamentais no vestuário de Deus para a família cristã. Sem elas, somos tragados pelos tempos difíceis em que vivemos.

LEITURAS DIÁRIAS
segunda – 1 Pedro 3.15
terça - Lucas 10.25-37
quarta - Mateus 12.28-34
quinta –1Coríntios 15.32
sexta - Efésios 6.1-9
sábado - Efésios 6.10-18
domingo - Efésios 6.19-24

quarta-feira, 21 de março de 2012

Igreja Perseguida na Eritréia faz mais de 3 mil cristãos presos em contêineres



Eritréia é um dos países que mais perseguem cristãos e atualmente tem mais de 3 mil cristãos presos, em contêineres por praticarem sua fé publicamente. Foi o que aconteceu com a cantora evangélica Helen Berhane.

Por conta da perseguição religiosa, entre outros fatores, no ano passado, a Eritréia foi incluída no relatório anual de Liberdade Religiosa Internacional, na Comissão dos EUA, que lista os países, cujos ambientes de discriminação e perseguição são “motivos de preocupação.” Há muito tempo as Nações Unidas têm dado atenção especial à violação dos direitos humanos contra os cristãos, no país.

Os cristãos, membros de denominações não reconhecidas pelo governo, são perseguidos e presos em contêineres de metal, locais muito quentes e insalubres, e em prisões apertadas e imundas. De acordo com a agência de notícias Christian Solidarity Worldwide (CSW), milhares de pessoas são detidas, arbitrariamente, sob acusões políticas, sofrendo privações e torturas. Estima-se que, hoje, no país há entre 2.000 e 3.000 cristãos presos em situações desumanas e sem direito a julgamento.

O mesmo aconteceu com a cantora evangélica Helen Berhane. Mantida presa por mais de dois anos em condições desumanas e sem direito a julgamento, Helen foi acusada de ter um discurso anti-patriotico e de apresentar em suas canções, um discurso contrário ao do Estado, sendo considerada um “inimigo político”. Helen, na verdade, foi presa e torturada por causa de sua fé em Cristo.

Não existe processo judicial independente na Eritréia, o que significa que os cidadãos não podem, de forma pacífica, fazer protestos e, que as organizações nacionais de direitos humanos não existem. Além disso, a imprensa não tem liberdade de expressão.



Com informações Portas abertas

terça-feira, 20 de março de 2012

Distribuição de Bíblias no Brasil cresceu 15% no ano passado



A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1948 e que tem por finalidade traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada. Ligada às Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), aliança mundial que tem como objetivo facilitar o processo de tradução, produção e distribuição das Escrituras por meio de cooperação mútua. As SBU reúnem 146 Sociedades Bíblicas, atuando em cerca de 200 países e territórios.

No ano passado, a SBB produziu e distribuiu 6,7 milhões de Bíblias. Um crescimento de 14,54% do volume em comparação com 2010. A distribuição de folhetos, Novos Testamentos e seleções bíblicas alcançou 242 milhões de exemplares, um aumento de 2,89%.

Atualmente, a SBB exporta cerca de 20% de sua produção de Bíblias para mais de 100 países, imprimindo material em português, espanhol, inglês, francês e nos idiomas falados no continente africano.

“A Palavra de Deus é cada vez mais necessária em nosso mundo, em especial para as pessoas em situação de risco social, cujas vidas são transformadas por meio da mensagem bíblica”, explica Rudi Zimmer, diretor-executivo da SBB.

Grande parte das publicações da SBB são disponibilizadas com o preço subsidiado ou distribuídas gratuitamente, em programas da organização, como o Luz no Brasil, A Bíblia para Pessoas com Deficiência, A Bíblia nos Hospitais e A Bíblia nas Escolas.

“Mais do que números, esses dados representam a importância de se trabalhar em diferentes frentes, não perdendo nunca de vista a missão de difundir a Bíblia e a sua mensagem a todas as pessoas, numa linguagem que possam compreender e a um preço que possam pagar”, enfatizou Zimmer.

A Gráfica da Bíblia, localizada em Barueri, São Paulo, imprime um exemplar da Bíblia a cada três segundos, consumindo 800 bobinas de papel por mês, o equivalente a 24 mil quilômetros. O papel consumido em um ano poderia, por exemplo, dar 7 voltas ao redor do planeta Terra.

Com informações SBB

Pastor é apunhalado por extremistas islâmicos e sobrevive milagrosamente



Em Kasur, província de Punjab (Paquistão) um pastor protestante foi apunhalado por fundamentalistas islâmicos e sobreviveu por um milagre segundo informa o site Protestante Digital que não divulgou a data dessa tentativa de assassinato.

Tudo o que se sabe é que, sem razões aparentes, dois muçulmanos atingiram o pastor com facadas no abdômen e ele precisou ser levado com urgência para o hospital, passando dias entre a vida e a morte de acordo com relatos da ONG paquistanesa “Legal Evangelical Association Development” (LEAD).

Esse tipo de crime ocorre frequentemente e são motivados pelo “ódio religioso, por acusações de proselitismo ou simplesmente porque os cristãos são vistos com ódio pelos fundamentalistas islâmicos”, dizem autoridades paquistanesas.

A polícia já identificou os dois suspeitos, Ghulam Muhammad e Ashfaq Rassol, que ainda não foram presos e continuam sendo procurados pela justiça. A LEAD, por sua vez, já apresentou uma denúncia oficial pedindo a prisão dos culpados afirmando que a família do pastor está aterrorizada.

Enquanto isso os fiéis da igreja e outros cristãos daquele país se revezam em oração pedindo pela cura do pastor para que “sua missão de anunciar o Evangelho possa continuar”. Esses cristãos pedem que os cristãos de todo o mundo orem pela Igreja Perseguida do Paquistão.

Com informações Protestante Digital

sexta-feira, 16 de março de 2012

ALEGRIA DA RESPONSABILIDADE

Texto Bíblico: Filipenses 2.15-18

ALEGRANDO-NOS NA RESPONSABILIDADE
QUE NOS TORNA DISCIPLINADOS

Responsabilidade. Tem jeito de uma pessoa ser alegre por causa da sua responsabilidade? Existe uma alegria na responsabilidade? A palavra-chave quando tratamos de responsabilidade é disciplina. O que é disciplina?
Geralmente, a disciplina entra na nossa vida de um modo negativo. Quem aqui já estudou numa escola na infância que tinha um chefe de disciplina? Aquele cara geralmente carrancudo, que não queria muito papo, que estava ali para colocar ordem no negócio. Então, a palavra disciplina é vista como sinônimo de castigo ou de vigilância para o castigo. O chefe de disciplina é aquele que está olhando para ver quem vai errar para poder receber o castigo. Estudei num colégio em que só estudavam rapazes. E lá havia a seguinte frase logo na entrada do prédio: escrita no muro, bem grande, em estilo outdoor: “Hora é na hora, antes da hora ainda não é hora, depois da hora já não é mais hora”.
Às sete horas tínhamos de chegar. Sete e um já não era mais hora. Quem chegasse às sete e um levava um documento para casa e os dois, pai e mãe, tinham de assinar, e só entrava no dia seguinte com este documento assinado.
Era complicado. Agora, também não adiantava chegar faltando dez minutos para as 7h, estava tudo trancado e ninguém aparecia para receber você. O porteiro abriu o portão restando cinco minutos para as 7h, e alguém reclamou. Ele mandava olhar para a frase, especialmente para o trecho “antes da hora ainda não é hora”. Disciplina rígida...
Mas a palavra disciplina é muito mais do que vigilância. A palavra disciplina não tem nada a ver com alguém nos olhando. Disciplina tem a ver com a minha própria vida, eu mesmo me olhando. Disciplina tem a ver com os cuidados que eu tenho de ter com a minha vida. Disciplina não tem nada a ver com o cuidado que eu tenho de ter com a vida do outro, por isso, não faz sentido o chefe de disciplina, porque ele não vai chefiar nada, porque ou eu tenho disciplina ou eu não tenho disciplina. Ele só vai anotar o erro e providenciar o castigo. Quem é o seu chefe de disciplina na sua vida? Você mesmo. É você que precisa ter disciplina.

DEFININDO DISCIPLINA
David Jeremiah escreveu uma definição simples de disciplina. Ele diz assim: disciplina se resume em quatro sentenças:
a) Faça o que precisa ser feito;
b) Faça na hora em que isso tem de ser feito;
c) Faça da melhor maneira possível que tem de ser feito
d) Faça do mesmo jeito sempre. Isso é disciplina.
Você tem de fazer. Você tem de saber a hora que tem de fazer. Você tem de imprimir qualidade no que você vai fazer. E você tem de fazer sempre. Continuar fazendo na hora certa, na qualidade certa. Isso é ser disciplinado.

NA DISCIPLINA, EU DESCUBRO O QUE DEUS QUER DE MIM PARA ESTE TEMPO
Então, disciplina não é só fazer o que tem de ser feito. É fazer o que tem de ser feito, na hora e com a qualidade que necessária. E tem de continuar a ser feito. Na escola, o aluno precisa chegar no horário todos os dias. Mas não basta chegar no horário. Por exemplo, o aluno chega no horário certo todo dia, mas não faz a tarefa de casa. Adiantou? Tem de fazer na hora certa, mas tem de ter qualidade. Ah, ele é o primeiro a entregar a prova, mas errou tudo. Adiantou? “Pai, matei a pau, fui o primeiro a entregar a prova, errei tudo, mas fui o primeiro”, diz o estudante. Não adiantou nada. Então, é indispensável fazer o que é certo, na hora certa, com qualidade, da melhor maneira e constantemente. O que é que é ser disciplinado? Quais as quatro sentenças?
a) Faça o que precisa ser feito. Então, se você tiver dúvida sobre o que você precisa fazer, você tem de eliminar essa dúvida. Porque você é uma pessoa disciplinada, então, você precisa saber o que precisa ser feito.
b) Faça na hora em que tem de ser feito. Senão, não funciona. Por exemplo: o salva-vidas mergulhou de maneira maravilhosa, nadou de maneira estupenda, só que 20 minutos depois que a pessoa se afogou. Ele fez a coisa certa, mas depois da hora, não adiantou nada. Tem de fazer o que tem de ser feito, na hora que tem de ser feito.

c) Faça da melhor maneira possível que tem de ser feito.

d) Faça do mesmo jeito sempre. Isso é disciplina.

O que Deus requer que eu faça agora? O que eu tenho de fazer certo agora? Neste tempo?

CAMINHANDO E AVALIANDO VOCÊ EVITA ERROS
Fui pastoreado por um homem de Deus que falava assim: “De qualquer maneira, você vai conhecer a Bíblia. Você escolhe como vai conhecer. Você pode conhecer porque vai ler, e aí não vai pisar na bola. Ou então, você vai pisar na bola e eu vou ler para você conhecer. De qualquer maneira, vai conhecer”. Ou seja, se ler, estudar e aprender, você vai agir corretamente. Agora, se agir errado, vou chamar e ler para você. Você vai aprender de qualquer maneira. Agora, qual é a hora certa de aprender a Bíblia? Depois que você errou?

Já viu como funciona um conselho de avaliação? Durante décadas e décadas, os teóricos, líderes de administração, gerência, liderança e gestão se apegaram ao paradigma de que é preciso planejar; depois, executar; depois, avaliar. Planejou, executou e avaliou. Mas chegou uma corrente teórica questionando: essa avaliação serve para quê? Já planejou, já executou, vai avaliar o quê? A avaliação que acontece depois da execução não é avaliação. É autópsia. Já executou, parece que o sujeito morreu. Não, avaliação tem de ser no processo. Está planejando, está avaliando. Está executando, está avaliando. Está o tempo todo avaliando. Pegou a diferença? Se o sujeito pensar assim: “Eu planejei a minha vida, vivi errado, então, fui para o inferno”. Não. O melhor é a seguinte lógica: “Comecei a minha vida, fui vendo os erros e fui corrigindo os erros”. Avaliação é no processo.

CAMINHANDO E AVALIANDO
Quer ser alegre mesmo? Aprenda que a vida cristã só é boa para quem leva a sério. A vida cristã só vale a pena para quem a leva a sério. Não adianta ser o “crente Raimundo”: pé na igreja e pé no mundo? Você está na igreja, mas não está na igreja. Um dia, observei o comportamento de um rapaz na igreja. O coral estava cantando, e ele estava dançando. Pensei: “ué, mas esse ritmo do conjunto não é esse ritmo que está na cabeça dele". A cabeça estava balançando em outro ritmo”. Vi que havia um fiozinho saindo de dentro da roupa, e que ia parar no ouvido dele, e ele se balançando. Daí, fui devagarzinho por trás dele e desconectei o fio do aparelhinho, e ele levou um susto. Quer dizer, ele estava na igreja, mas não estava.
Outra história é a seguinte: enquanto o pastor está pregando, o irmão está acenando com a cabeça e com as mãos como se estivesse em oração. Daqui a pouco ele grita: “gooooool!!!”.
Há gente que está na igreja mas não está na igreja. Há gente cuja mente está lá fora sem precisar do fone. Ele está pensando em coisas lá de fora. Tem gente que vive ansiosa, preocupada.
Fui pastor de uma igreja em que havia uma irmã que sempre que me convidava para almoçar eu respondia: “olha, irmã, só não pode ser no domingo”. Se ela me convidar para ser no domingo, eu já sabia que ela não iria domingo de manhã para a igreja, nem participaria de nenhuma programação no sábado à noite. Ela começava os preparativos no sábado às 6h. Começava a preparar o almoço de domingo porque “o pastor vai vir almoçar aqui em casa”. E era todo um ritual. Muito bem. Eu vou prejudicar essa irmã? Eu não posso almoçar no domingo na casa dela. Eu tenho de almoçar durante a semana. Na terça-feira, eu almoço lá, na quarta-feira, pois no domingo ela perderia ou culto. Tem gente que está na igreja e está pensando assim: e amanhã, como é que vai ser? E depois de amanhã, como é que vai ser? E aquela conta que eu não paguei ainda, e aquele negócio que eu não fiz ainda, e aquele compromisso que eu não fiz, aquela obra que eu não fiz? A pessoa está na igreja, mas o diabo já a tirou da igreja sem tirá-la da igreja. Roubou a mente dela.

CONCLUSÃO
Disciplina, então, é você fazer tudo que tem de ser feito, na hora que tem de ser feito, com a qualidade que precisa ser feito e fazer sempre. Então por exemplo, na hora que começa o culto, o que é que você tem de fazer? Abrir o coração, prestar culto a Deus, adorar, louvar, ouvir a Palavra, receber edificação, aplicar na vida, crescer. Você faz isso, você é responsável. Mas, se na hora do culto, senta do lado daquela pessoa e diz assim: “e aí, como é que foi lá?”, você não está sendo responsável, não está havendo disciplina, porque não está fazendo o que tem de fazer, na hora que tem de fazer, com a qualidade que tem de fazer.


DOMINGO – Hebreus 12.8
SEGUNDA-FEIRA -– Atos 14.17
TERÇA-FEIRA – Atos 20.24
QUARTA-FEIRA – Judas 24
QUINTA-FEIRA – Romanos 14.17
SEXTA-FEIRA – Deuteronômio 6.25
SÁBADO – Provérbios 23.13

IMITANDO JESUS NO SERVIÇO

Texto Bíblico: Filipenses 2.5-11

Na igreja, a ordem é recuperar, restaurar, resgatar, curar, abençoar, ajudar, e não expurgar. Para isso, temos um modelo de unidade: JESUS. Por que temos de seguir o mesmo exemplo de Jesus? Por que Ele, Jesus, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, sabendo Jesus quem Ele era. Quem ele era? Deus, Rei, soberano, Cristo de Deus, Filho de Deus. A raiz dele é fincada na divindade. Tendo a forma de Deus, não deixou quem Ele era o impedir de servir, de abençoar. Sendo Deus, não permitiu que o fato de ser Deus o impedisse de andar conosco. Isso se chama renúncia.
Vez por outra se pede, na igreja, que alguém, por favor, ceda o seu lugar para o visitante. “Chegasse mais cedo”, pensamos. O dirigente do culto diz: “Meus irmãos, queiram tirar os seus carros do estacionamento, tem carro atrapalhando”. “Tirar do estacionamento? Eu não.” Renúncia...
A não renúncia é não deixar de ser quem você é, seu direito de ser quem você é. E as coisas a que você tem direito de usufruir impedem você de abençoar a você mesmo. Paulo diz: ...não teve por usurpação ser igual a Deus, antes a si mesmo se esvaziou, mas assumindo a forma de servo..”. Antes, tinha forma de Deus, agora, tem forma de servo. Renúncia. Servidão. Eu tenho de servir, eu preciso servir, o meu Mestre veio para servir, eu tenho de imitar o meu Mestre.
Qual a melhor maneira de servir? O Espírito Santo vai soprando no seu coração a forma de servir. Eu fico atento a isso. Eu vejo uma pessoa que se comunica por gestos e penso e: como é que essa pessoa descobriu esse gesto? Ela descobriu uma maneira de servir.
Quando minha esposa estava grávida de nossa primeira filha, a nossa igreja estava construindo um prédio. O que nós deveríamos fazer pela obra de Deus? O Senhor colocou no meu coração e, ao mesmo tempo falou ao coração dela. Pensei: como é que eu vou falar com ela o que foi que Deus colocou no meu coração? E eu disse assim: “Deus falou ao meu coração”. E ela respondeu assim: “Deus também me disse uma coisa”. E nós já sabíamos o que Deus tinha dito a nós dois. Nós tínhamos um carro. E Deus disse para nós darmos o carro, e nós demos o carro. Começamos a usar os ônibus para nos deslocarmos de casa, na Barra da Tijuca, para a igreja, que ficava no Méier. Pegávamos o ônibus e, às vezes, estava chovendo, e nós tínhamos de pagar um táxi.
Me lembro um dia em que estava chovendo. Ela, grávida, estava ao meu lado, e demos sinal para um táxi. Graças a Deus, parou um táxi, mas ao invés de abrir a porta, o motorista abriu a janela e perguntou: para onde vocês vão? “Nós vamos ali para Tijuca”, respondemos. E ele disse assim: “Não. Corrida pequena eu não pego”. E foi embora. Daqui a pouco, parou um senhor e disse assim: “o meu colega da frente não quis levar vocês, né? Disse que a corrida é pequena”. E ele continuou: “É que nem todos os motoristas de táxi entendem que, além de ser uma profissão, os motoristas prestam um serviço”. E eu pensei assim: “quantas vezes nós podemos facilitar a vida das pessoas mas a gente não facilita porque não é a nossa obrigação...”.
O motorista de táxi continou: “Esses motoristas que fazem isso não sabem o que estão fazendo. Eu pego uma corrida pequena do senhor, quando eu parar com o senhor na sua casa. Deus vai mandar uma corrida grande para mim. E ele, que não quis pegar a corrida pequena vai ficar aí rodando e perdendo gasolina, e não vai pegar ninguém. Porque Deus abençoa quem é solidário, quem abençoa”.

1- MODELO DE UNIDADE
Paulo diz: “tornando-se semelhante e reconhecido em figura humana, a sim mesmo se humilhou”. Empatia, abnegação, se humilhar. Sabe, você vai descer o degrau e vai servir, e vai ajudar alguém a subir o degrau com você. E Paulo ainda denota que, quanto mais grave é a escala descendente para o mundo, mais é ascendente para Deus. Ele assumiu a forma de servo obediente até a morte, e morte de cruz. Obediência é sacrifício vivo. Aqui está um modelo de servo.
Qual o modelo de unidade aqui? Eu, para construir a unidade da minha igreja, tenho de saber renunciar, servir, ter empatia pelo meu irmão, ser abnegado, saber obedecer.

2- OBEDIÊNCIA É TUDO

Nunca vi dificuldade em igreja batista para obedecer à liderança. E a Bíblia ensina isso. Precisamos entender que Deus usa, em determinados momentos, outras pessoas falhas como nós para serem líderes nossos. E nós, naquele momento, temos de obedecer. “Ah, não vou concordar, não”, você pode dizer. Você pode não concordar. Coloque na sua cabeça: servo é obediente.
Imagine este diálogo. Jesus, filho de Deus, dizendo: “Pai, tudo bem, eu vou morrer lá na cruz. Então, me leva logo para cruz. Por que tenho que passar por tudo isso? Para quê coroa de espinhos? Para quê a lança do lado? Para quê os açoites? Por que passar por tudo isso?”. Para obedecer. Obediente até a morte. Obedecer.

Para que haja unidade na igreja temos de obedecer. Entender que há pessoas que Deus coloca e unge para exercer liderança, e o meu papel é cooperar com ele, com ela, em obediência. E Deus faz isso para treinar o nosso caráter, porque no relacionamento conjugal, na família, em qualquer meandro da sociedade, eu preciso saber respeitar a liderança, e obedecer à liderança. Obediente até a morte. Você vai ser dizimista até quando? Você vai adorar a Deus até quando? Vai falar de Jesus até quando? Vai testemunhar de Cristo Jesus, até quando? Até quando? Até à morte. Mas é muito tempo! Não é tempo, não. É intensidade. E esse “a” tem crase: até à morte. Até se for preciso morrer. Eu posso morrer, mas eu não vou desobedecer. Até à morte. Aí você abre o livro do Apocalipse e Jesus escreve para igreja dizendo assim: “seja fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida”. Até à morte e morte de cruz. Sacrifício. Eu quero construir a unidade da igreja e eu vou interiorizar a renúncia, a servidão, a empatia, a abnegação, a obediência, o sacrifício.
E eu vou viver nesse nível, e eu vou construir com isso a unidade da minha igreja. Pergunta para você: o que está faltando na sua vida para você ajudar na construção da unidade da sua igreja? Está faltando renúncia, servidão, empatia, sentir o que o outro sente, abnegação? Está faltando obediência, está faltando espírito sacrificial?

3- JESUS, O NOME QUE É SOBRE TODO O NOME
Aí, meus irmãos, a Bíblia diz que Deus também deu a Jesus um nome. Que nome é esse? O nome que é sobre todo o nome, “para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho que está no céu, na terra e debaixo da terra e toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor para glória de Deus Pai”. Todo o joelho, no céu, na terra e debaixo da terra. Alguém ficou fora aqui? Ninguém ficou fora. Quem já morreu ficou fora? Quem está vivo está fora? Buda está fora? Maomé está fora? O Diabo está fora? Até Satanás vai dobrar o joelho. Até o Diabo vai dobrar e confessar que Jesus Cristo é o Senhor, o Filho de Deus. E o Diabo não suporta quando alguém confessa isso, que Jesus Cristo é o Senhor, o filho do Deus vivo. Ele não concorda. E vai chegar um dia em que o Diabo vai voltar na postura que ele tinha antes de se transformar em Diabo. Sabe qual é a postura? De joelhos.

O que Paulo está ensinando aos filipenses? Que Deus sabe abençoar, recompensar e vai saber glorificar a igreja que pagar o preço pela unidade, a sua igreja gloriosa.
Deus colocou no meu coração desafiar você a deixar de ser um lustrador de bancos, a deixar de ser um assistente de culto em sua igreja, a deixar de ser um componente de uma “panelinha” de sua igreja e a passar a ser um construtor da unidade da sua igreja. Só tem uma pessoa que pode fazer isso. É Deus. E a minha oração, é que você deixe Deus mudar você e a sua igreja. Você vai poder dizer: “Dos meus lábios, não vão sair palavras contra a unidade da minha igreja, e os meus ouvidos não vão ouvir nada contra a unidade da minha igreja. Eu não vou fazer parte de nenhum esquema de maledicência, fofoca, ‘disse me disse’. Eu vou ser um edificador da unidade da minha igreja, e eu quero que o Espírito Santo me batize com renúncia, servidão, empatia, abnegação, obediência e sacrifício, e eu não vou esperar recompensa aqui na terra, porque me basta a recompensa que me aguarda no céu”.

LEITURA DIÁRIA:
SEGUNDA-FEIRA – Tiago 5.19,20
TERÇA-FEIRA – Salmo 66.20
QUARTA-FEIRA – Lucas 7.8
QUINTA-FEIRA – Atos 14.15
SEXTA-FEIRA – Hebreus 2.8
SÁBADO – 1Coríntios 15.27
DOMINGO - Tiago 5.17

quarta-feira, 7 de março de 2012

Missões Mundiais

100 dias de orações

A Junta de Missões Nacionais da CBB está lançando uma grande campanha de oração e evangelização que impactará o Brasil. Serão 100 dias orando e proclamando o evangelho em todo o país. Vamos começar no dia 22 de abril de 2012, dia do descobrimento do Brasil e orar durante 100 dias sem parar, até o fim do mês de julho (dia 31). No mês de julho será a grande colheita com a realização da operação JESUS TRANSFORMA – TRANS.

A estratégia está bem definida e de fácil compreensão:

* Cada dia será dividido em 4 vigílias de 6 horas, portanto teremos 400 vigílias. As igrejas em todo o Brasil serão convidadas a assumir uma ou mais vigílias, de maneira que não ficará nem um minuto sequer sem que saiam orações do solo brasileiro em direção ao trono de Deus.
* Também teremos líderes de oração, que assumirão cada uma das 2.400 horas dos 100 dias.
* As igrejas realizarão quatro manhãs de oração nos domingos (das 7:00 às 9:00).
* Os pastores formarão grupos com outros colegas para orar uma vez por semana (café com oração). [Parceria com a Ordem dos Pastores Batistas Brasileiros].
* Todos os dias, ao meio-dia, cada cristão brasileiro irá orar por um minuto – Minuto que Impacta e Transforma. Pulseira – verde e amarela.
* Todos os crentes vão orar diariamente pelos motivos relacionados no livro de campanha.
* Durante os 100 dias vamos restaurar a oração na família. Cada família será desafiada a se reunir pelo menos uma vez por semana para orar.
* Nesta campanha cada crente deverá orar por 10 pessoas que gostaria que se convertessem ao Senhor Jesus.
* Nos 100 dias que impactarão o Brasil vamos ler 100 capítulos da Palavra de Deus. Serão todas as 13 cartas do apóstolo Paulo e mais a carta aos Hebreus, totalizando 100 capítulos.
* A última parte da campanha será a participação na TRANS no mês de julho. Faça a sua inscrição no website: www.missoesnacionais.org.br

Você não pode ficar de fora dessa campanha. Divulgue esta campanha e mobilize mais pessoas para orar e participar da TRANS.

O livro ‘100 dias que impactarão o Brasil” foi escrito por irmãos e irmãs que sonham em ver o Brasil transformado. Este livro faz parte da campanha e visa auxiliar com reflexões e motivos de oração para cada um dos 100 dias que impactarão o Brasil. Adquira seu livro no site www.missoesnacionais.org.br ou pelo e-mail luizgarcia@missoesnacionais.org.br ou pelo telefone 21 - 2107 1819 - irmão Luiz.


Tabela de descontos para aquisição do livro "100 dias que Impactarão o Brasil":

Unidades

Preço
01 a 49 R$ 10,00 cada
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Acima de 1000 (mil) 30% de desconto


Vamos avançar na conquista da Pátria para Cristo!

Pr. Fernando Brandão
Diretor Executivo da Junta de Missões Nacionais
da Convenção Batista Brasileira

MAIS DOIS PRÉ-REQUISITOS PARA A UNIDADE: HULMIDADE E SOLIDARIEDADE

Texto Bíblico: Filipenses 2.1-18



1- SEGUNDO REQUISITO PARA A UNIDADE: SOLIDARIEDADE
Em Filipenses 2.3, o apóstolo Paulo diz: “por humildade”. Há quem diga: “Modéstia à parte, eu sou humilde. Sem querer me gabar”. Lembro-me da história de um cidadão que é assim: “Os 10 homens mais humildes do mundo passaram a existir quando eu conheci os outros nove”.
Sabe o que é humildade? Humildade é pensar assim: “Nada que eu tenho, nada que eu sou e nada que sei vai me impedir de amar e me relacionar com ninguém. Nada que eu tenho, nada que eu sou e nada que sei, vai me impedir de ajudar a qualquer pessoa que precise. Nada que eu tenho, nada que eu sou e nada que sei vai ser uma barreira para eu ser de outras pessoas e para que outras pessoas tenham um relacionamento comigo. Nada que eu tenho, nada que eu sou e nada que sei vai tomar conta da minha cabeça. Eu olho para o meu irmão e entendo que em algumas situações da vida é a mão dele que vai estar na minha cabeça. Em outras situações, vai ser a minha mão que estará na cabeça dele”. Humildade. “Ah, mas tenho títulos, sei outros idiomas, tenho pós-graduação”. Nada que tenho, nada que sou e nada que sei vai me impedir de ser bênção e de ser abençoado.
Deus vai lhe dar mais, você vai ser mais, você vai saber mais porque Deus vai entender que o que você é, o que você tem e o que você sabe não são barreiras para se relacionar. É por isso que, dentro da igreja, não há doutor. Há doutor só para fora. A igreja tem irmãos e irmãs. Lá fora, há doutor, mas, aqui dentro, são irmãos e irmãs. “Mas eu faço questão que me chamem de doutor. Não é por nada não, mas eu sou doutor.”
Certa vez, recebi um cartão de uma pessoa que continha quinze pré-nomes e, depois, o nome. Era um cartão de referência mesmo. Não precisa nada disso. Tinha tanta coisa no cartão, mas não tinha lugar para colocar nem e-mail, nem telefone, nem endereço. Era um cartão de promoção mesmo.
Você pode subir, e vai subir, em nome de Jesus, ao mais alto no posto da sua empresa, da sua escola e você vai chegar lá em cima. Mas, quando chegar lá em cima, não vai deixar que essa ascendência tire a sua humildade.
Jó tinha muito, mas depois que Jó passou por aperto e perdeu tudo, ele passou a ter quatro vezes mais ainda. E fico imaginando como era a vida de Jó, porque ninguém no Oriente tinha mais do que ele. Daí, passou por um aperto e se, antes do aperto, não tinha ninguém igual a ele, imagina depois do aperto. Ganhou quatro vezes mais. Do Oriente, virou Ocidente. O suprassumo. Mas Jó tinha uma coisa na vida dele. Ele não abria mão de sua fé em Deus, de seu compromisso com Deus. O que eu tenho, o que eu sou e o que eu sei, nunca vão ser barreiras para eu sentar no chão como uma criança, para eu entrar na fila, para eu ajudar uma pessoa que está doente, para eu ir a um hospital, para eu subir o morro.
Eu vou fazer o trabalho de evangelização, eu vou fazer missões. E isso nunca vai ser barreira. Mas você pode pensar: esse conceito de humildade está errado. E quem não sabe nada, não tem nada e não é nada? Nem o que eu quero ser, nem o que eu quero ter, nem o que eu quero saber, nada pode ser barreira para eu ser bênção na vida de alguém. Eu quero ser bênção na vida das pessoas.

NEM O QUE EU QUERO SER, NEM O QUE EU QUERO TER, NEM O QUE EU QUERO SABER, NADA PODE SER BARREIRA PARA EU SER BÊNÇÃO NA VIDA DE ALGUÉM

“O meu sonho é tão nobre que eu não posso me misturar a essa gentalha.” É só um sonho, não subiu nem um degrau. O sonho está o impedindo de se alastrar. Deus está dizendo assim: “Imagina! Eu não posso deixar esse sonho se realizar, nunca”. Que só sonhando ele já não quer se misturar com as pessoas, imagina se ele conquistar esse sonho. Sabe o que está acontecendo? Deus pega você e coloca lá no fim da fila porque tem que esperar mais, porque você não está pronto ainda para o seu sonho ser realizado.
O que o Senhor me der não vai me impedir de dar. O que eu vier a saber, ou souber, não vai me impedir de ensinar, de compartilhar. “Senhor, o que eu vier a ser não vai me impedir de me relacionar, de estar com as pessoas.”
Sabe o que Deus vai fazer? Você vai ser bênção.

2- TERCEIRO REQUISITO PARA A UNIDADE: SOLIDARIEDADE.
“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu senão também cada qual o que é dos outros” (Filipenses 2.3).
Amados, o problema do nosso irmão não é problema dele, não. É problema nosso. Ele não tem que se virar sozinho, não. Temos de ajudar, temos de estar junto. “Ah, mas ele se meteu nessa enrascada, ele que saia agora.” Não. Ele se meteu e nós vamos ajudá-lo. É diferente. Ele se meteu sozinho, mas nós vamos ajudar a sair. “Mas ele procurou esse caminho com os próprios pés...” E com os nossos pés vamos tirá-lo dali. Está entendendo? Solidariedade. Não é cada um para si, não. Tenho que olhar para o meu irmão, para a minha irmã e tentar ser útil, ser bênção na vida dele(a).

3- O MODELO DA UNIDADE DADO POR CRISTO
Falei das razões da unidade em Cristo e os requisitos da unidade em Cristo: humildade e solidariedade. Veja, agora, Filipenses 2.5. Paulo apresenta um modelo. “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. Quem é o modelo? É o pastor? É o diácono? Não. Quem é o modelo? Cristo Jesus. Eu tenho de ter os mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus. Ele é o modelo. Como Ele foi modelo?
Uma igreja assim vai ser difícil não crescer e não mudar a própria realidade. É só a igreja colocar em prática. Isso é muito sério. A igreja deve vivenciar a realidade da unidade, esse bloco, compacto, lindo, onde todo mundo defende a unidade da igreja. Não permitir que ninguém fale mal da sua igreja, que ninguém fale mal do seu irmão. Você está defendendo a unidade da sua igreja.
Meu irmão errou, nós vamos ajudar. Não vamos caluniar nem fofocar sobre ele. Se você errou, caiu, pecou. Se alguém fizer fofoca contra você, vai ajudar? Então se você souber de alguém que caiu, errou, pecou, não faça fofoca sobre essa pessoa. Não faça fofoca porque vai piorar. Vai minar a unidade da igreja.
Alguém está caído? Vá lá para ajudar essa pessoa a se levantar o mais rápido possível, e não adianta quando essa pessoa cair dizer assim: “Viu só? Não falei? Benfeito.” Tem que estender a mão. Segura aqui a minha mão. Olhe a dor que ele está sentindo, o machucado que ele está sentindo, e ele já está fazendo todas as reflexões, mas a sua mão segura nas mãos dele vai ser uma mensagem que ele vai receber. Aquele que me avisou, me preveniu, eu não o ouvi, mas ele agora está me ajudando a me levantar.
Essa é a igreja de Jesus. “Ah, pastor, fulano está precisando ser excluído.” Você já foi lá? Já orou com ele? Já ajudou? E você já fez tudo que você podia fazer? E você chamou o outro para fazer também, e todas as possibilidades já foram esgotadas? Se ainda não foi, temos que fazer, trazê-los e resgatá-los.
Responda-me uma coisa: o bom médico é aquele que cura mais? Ou é aquele que mata mais? Vamos imaginar que você tem uma doença e tem dois médicos à disposição: Dr. A e Dr. B. Doutor A: de cada 10, morrem 9. Doutor B: de cada 10, morre um. Em qual porta você vai bater? Aí o fariseu diz assim: “Eu vou entrar nessa porta que morrem nove porque eu vou ser esse um”. Qual que é a melhor igreja? Aquela que exclui mais ou a que recupera mais? Qual a melhor igreja? Aquela que expurga mais ou aquela que restaura mais? Qual a igreja mais próxima do sonho de Jesus? É aquela que elimina mais ou aquela que recupera mais, que resgata mais, que ajuda mais?
Há um provérbio que você vai esquecer: “Uma laranja podre, num cesto de laranjas boas, apodrece as demais”. No mundo é assim. Na igreja, é diferente: “Uma pessoa podre, numa igreja de gente saudável, é restaurada”. Senão, não é igreja.
Que igreja é essa que, estando um em pecado, coloca todo mundo em pecado? Uma pessoa não está entendendo que o Diabo está se levantando contra a vida dela: a santidade da igreja, a comunhão da igreja e o amor da igreja vão restaurar essa vida.

LEITURA DIÁRIA:
SEGUNDA-FEIRA – Isaías 25.1
TERÇA-FEIRA – Colossenses 2.5
QUARTA-FEIRA – 2Samuel 22.47
QUINTA-FEIRA – Salmo 31.2
SEXTA-FEIRA – Salmo 19.14
SÁBADO – Salmo 28.1
DOMINGO – Atos 20.19

Quem sou eu

Minha foto
Igreja Batista Ebenézer. Uma igreja que AMA você!