sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mês de Missões Mundias

Neste ano, a Campanha de Missões Mundiais enfoca os povos não-alcançados, com destaque para a desafiadora realidade do mundo islâmico. Por meio do tema “Eles também precisam da graça do Pai” a JMM deseja contribuir para que os crentes brasileiros se conscientizem que ainda há cerca de 2.200 etnias que pouco ou nunca ouviram o Evangelho e que, de maneira específica, entendam o que é o islamismo e percebam as necessidades espirituais dos muçulmanos. Como mostra o texto de Tito 2:11 usado nesta Campanha: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos.” Esta Campanha tratará mais especificamente da realidade dos povos islâmicos, como já foi dito; com seu espanto crescimento, hoje os muçulmanos já são quase 1 bilhão e 600 milhões em todo o mundo; na América latina e até mesmo no Brasil o número aumenta a cada ano. Precisamos entender quem são os muçulmanos e conhecer a sua religião. Devemos amá-los e empreender todos os esforços para que eles também sejam alcançados pela graça do Pai. Queremos, contudo, que os crentes brasileiros percebam as necessidades espirituais dos seguidores do islã e os vejam como alvos do amor de Deus, por quem Jesus também morreu e que também precisam ser alcançados pela graça do Pai. (Extraído da Revista da JMM -2011)
Amados, iniciamos hoje esta bela Campanha que tanto nos desafia mais uma vez, de maneira direta e cheia de necessidade, pois o povo clama, o povo precisa de salvação!
O grande desafio da Campanha é mobilizar os crentes locais a um maior envolvimento com a obra missionária mundial a fim de que vivam, ardentemente,a evangelização do mundo e suas carências. Mais do que enviar ofertas anuais, Missões Mundiais deseja que cada crente no Brasil, aqui em Cabuçu, aqui em Nova Iguaçu, tenha missões como um estilo de ser e viver. Que nossa IBEC torne-se uma entusiasmada apoiadora dessa obra, como sempre o faz, e que possamos nos dedicar, contribuir, orar e ir...pois “ELES também precisam da GRAÇA do Pai.” Arregacemos as mangas e mãos a obra!!!!!
Com fé Pr.Rangel

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O porquê do Tema da Campanha 2011



Nos últimos anos os temas das Campanhas de Missões Mundiais enfatizaram o papel da igreja e dos crentes na obra missionária. Os temas “Igreja de Cristo, Luz para as Nações” (2007), “Chamado de Todos, Missão de Cada Um” (2008), “As Nações Clamam. Então Usa-me, Senhor” (2009) e “Por Cristo Vou Até os Confins da Terra” (2010) tiveram esse objetivo.
Por outro lado, o foco das campanhas mostrava, essencialmente, a questão geográfica dos desafios – Haiti, Chile, Índia, China...
Porém, em 2011 e nos próximos anos, a Junta de Missões Mundiais vai redirecionar a abordagem e voltar a destacar a questão das etnias, com foco nos povos nãoalcançados. Um povo não-alcançado é um grupo para quem o Evangelho de Jesus ainda não chegou ou que a igreja existente em seu meio não tem condições de evangelizá-lo. Há ainda cerca de 2.200 grupos étnicos nessas condições.

Justificativas do tema e objetivos da Campanha
A Campanha deste ano tratará mais especificamente da realidade dos povos islâmicos. Com seu espantoso crescimento, hoje os muçulmanos já são quase 1 bilhão e 600 milhões em todo o mundo; na América Latina e até mesmo no Brasil o número aumenta a cada ano. Precisamos entender quem são os muçulmanos e conhecer a sua religião. Devemos amá-los e empreender todos os esforços para que eles também sejam alcançados pela graça do Pai.
A Junta de Missões Mundiais deseja contribuir para que as igrejas batistas do Brasil entendam o que é o islamismo e tenham uma visão real e sem preconceitos de quem são os muçulmanos. Atualmente, estes têm sido visto por muitos países e sido tratados pela mídia com preconceito e até rejeição.
Queremos, contudo, que os crentes brasileiros percebam as necessidades espirituais dos seguidores do Islã e os vejam como alvos do amor de Deus, por quem Jesus também morreu e que também precisam ser alcançados pela graça do Pai.

Abertura de Missões Mundial dia 27/02

COMO EVANGELIZAR GRUPOS ESPECÍFICOS


TEXTO BÍBLICO: Mateus 9.35,36

Deus deseja que o evangelho alcance todos, sem distinção. Grupos específicos são: prostitutas, viciados em drogas e álcool, os de opção sexual diferente do ensino bíblico, presidiários, moradores de rua, etc.
O Brasil é um país de desigualdades. Existem muitos grupos marginalizados. São aqueles colocados à margem da sociedade movidos por preconceitos e falta de oportunidades. Vivem sem esperança, afeto, carinho, amor e salvação. São muitos que se tornaram vítimas de situações sociais opressoras e injustas. Quantos não têm o pão para comer nem a roupa para vestir.
Deus quer salvar aqueles que estão na estrada dos vícios, das opressões, da criminalidade, etc. Quantos alcoólatras, drogados, viciados, que estão sendo levados pela correnteza do aprisionamento de suas emoções, intelecto, pelo “pó da destruição”, pela podridão. Deus ama toda essa gente e quer vê-las transformadas e com compromisso com seu Reino eterno e santo.

1. É PRECISO IDENTIFICAR A VERACIDADE DA REALIZADADE HUMANA (vv.35,36)
Jesus percorria todas as cidades e aldeias (v.35) e viu muitos andando desgarrados e errantes. Sensibiliza-nos, ou não, saber que são muitos os errantes em nossas cidades? Sensibiliza-nos, ou não, saber que muitos estão à margem da sociedade? Sensibiliza-nos, ou não, saber que quando existem ações para essa gente são leis para perpetuar o pecado e para dar legitimidade ao erro? A igreja não pode fazer “vista grossa” para a realidade que assola e ameaça nossa gente que precisa de transformação legítima e autêntica.
Percorrer todas as cidades e aldeias traz a ideia de alguém, no caso, Jesus, com compromisso de visão ampla e larga. À medida que a igreja percorre a cidade, ou seja, tem uma visão maior, vê a realidade humana.
Conheço a história de um jovem crente, comprometido com o Senhor, que, percorrendo a sua cidade à noite começou a ver muita gente desprotegida, sem Cristo e Salvação, mendigos, moradores de rua, etc. Isso o incomodou tanto que compartilhou a visão que Deus lhe deu com seu pastor, vários irmãos e com a igreja e aí surgiu um projeto especial com moradores de rua. Nasceu o Projeto Resgate.
A igreja pode até ter um lindo templo, pode ter uma “liturgia” cheia de beleza, pode ter um programa educacional invejável, mas a igreja que sai para percorrer a cidade com certeza fará uma mudança em sua agenda de vida e programa.
Percorrer a cidade e aldeia é o mesmo que levantar os olhos conforme dito do Mestre: “Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa” (João 4.35).
Jesus viu muita gente errante, desgarrada e sem apascento. Há muita gente errando quanto à fé, quanto à ética, quanto às suas escolhas de vida porque falta cuidado espiritual. A vocação da igreja é apascentar gente que assim vive.

2. É PRECISO ENTENDER QUE ESSAS PESSOAS PRECISAM SER ALCANÇADAS (v.35)
O resultado de percorrer serviu não para fazer um censo ou coisa parecida. Não para que houvesse dados e informações. Não foi para que houvesse uma estatística para sensibilizar gente. O resultado de percorrer foi alcançar os perdidos. Todo o tipo de gente. Eram os grupos especiais da época. Buscar informações, ficar sensibilizado e não acontecer algo de concreto não é nada!
Remover os preconceitos é uma tarefa necessária, mas difícil. Todos são contra o preconceito, mas quando nos deparamos com os chamados grupos específicos sentimo-nos esmagados pela cultura de separação, muitas vezes, e nesse caso, muito mal conceituado e interpretado. E isso se torna mais difícil ainda quando saímos da fase da evangelização para a etapa da integração.
Temos temores que precisam ser vencidos. O evangelho sempre foi a força vencedora. Sempre venceu barreiras geográficas, sociais e étnicas. O evangelho de Jesus de forma real pode vencer em nós mesmos essas barreiras e a do preconceito.

3. É PRECISO OLHAR PARA ESSAS PESSOAS COM OS OLHOS DE JESUS (v. 36 a)
Diz o texto: “Vendo ele as multidões”. Uma forma diferenciada de ver as pessoas. Os marginalizados neste mundo precisam ser vistos de forma diferente da que nos acostumamos a vê-los. Essas pessoas são ovelhas, mas sem pastor. Perceba a maneira como Jesus as vê. Não as chama de lobos, mas de ovelhas. O potencial delas é para o bem. Elas podem ser alcançadas. Vivemos numa sociedade discriminatória, mas a igreja tem os seus olhos diferentes dos do mundo. Os olhos da igreja são os olhos de Jesus. Não podemos continuar olhando com os olhos de reprovação e condenação, mas com os olhos de compaixão. Para desenvolvermos uma ação evangelizadora e missionária com grupos específicos precisamos ter esse olhar. Olhar com os olhos de Jesus significa um olhar terno, apurado e constante. Esse olhar perseverante é preciso porque pensamos que, quando os de grupos específicos chegam, de imediato queremos ver mudança de comportamento e de seu trejeito. Não nos precipitemos com a nossa maneira imediatista de querer ver as coisas baseados numa ignorância de conhecimento social desses grupos.

4. É PRECISO RECONHECER QUE ESSAS PESSOAS PRECISAM DA AÇÃO TERAPÊUTICA DA IGREJA (v.35b)
Cura é o que muita gente precisa. Cura física, cura emocional e espiritual. A igreja precisa exercer sua função terapêutica neste tempo de tanta carência. Jesus nunca se preocupou com o que uma pessoa era ou deixava de ser. O alvo de Jesus era resgatar todas. Temos os exemplos da mulher samaritana, da prostituta, de Zaqueu e tantos outros. Jesus via nesses as oportunidades de salvação e restauração. Os de grupos específicos são seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus e que precisam dessa semelhança e imagem restauradas pelo poder do evangelho. Paulo declara que: “O evangelho é poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1.16).
Todos precisam da nova vida, que é Cristo. A Bíblia diz: “Aquele que está em Cristo nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Coríntios 5.17). Eles precisam de cura da alma, de seus traumas. Essa ação terapêutica envolve também a restauração da dignidade humana, que um dia perderam por causa dos vícios e de suas atitudes não éticas. Jesus combatia o pecado e não o pecador. Não acusemos porque essa não é a nossa função. Jesus disse para a mulher: “Onde estão os teus acusadores?” (João 8.10). Jesus não a condenou, mas mostrou um caminho e opção diferente.
A igreja precisa trabalhar para atender as necessidades básicas do pecador em tais situações. É preciso oferecer roupa, comida, médico, medicamentos, e, em alguns casos, internação. Esse é um grande desafio missionário com grupos específicos. Um simples banho num morador de rua ajuda-o a se ver de forma diferente. Um banho pode fazê-lo entender a mensagem do evangelho, que purifica o coração e a alma.
É preciso ensinar a Palavra, mas é preciso fazer essas pessoas sonharem o sonho da dignidade do viver e o sonho da eternidade. Jesus declarou dizendo que veio para os pecadores e não para os justos (Mateus 9.13). É preciso explicar que nunca perderam o seu valor para Deus. Jesus veio para os doentes e não para os sãos, pois os sãos não precisam de remédio, mas os doentes.

PARA PENSAR A AGIR
Não deixe de promover ações missionárias entre os grupos específicos porque não se tem estrutura necessária. Comece já, comece agora e faça o que está ao seu alcance.
É preciso ter visão das necessidades e vencer barreiras do preconceito e da falta de conhecimento. A igreja não pode ser ignorante quanto à realidade do mundo.
Desenvolva parcerias com aqueles que já desenvolvem projetos e medidas visando alcançar os presidiários, viciados, moradores de rua, etc.

LEITURAS DIÁRIAS
segunda ...Mateus 9.35,36
terça ...Mateus 9.13
quarta ...João 8.1-11
quinta ...Romanos 1.16
sexta ...2Coríntios 5.17
sábado ...João 4.35
domingo ...Lucas 19.10

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Maior Motivação

Certo dia uma criança andava de um lado para o
outro no templo rindo para todo o mundo.
Ela não estava mexendo em nada, simplesmente
estava sorrindo para as pessoas. Seu sorriso era contagiante. À
certa altura, sua mãe lhe pegou pelo braço, deu-lhe um
beliscão e falou: “ “Você não sabe que estamos na Igreja? Pare
já com estas risadas”.
Quando as lágrimas correram pela face daquela
criança, a mãe exclamou “Assim é melhor”. E voltou a cantar:
“Sou Feliz com Jesus meu Senhor...”
E ficamos a pensar: Se uma criança não pode
sorrir na Igreja, onde, então, poderá fazê-lo? De onde vem o
sorriso da criança?
O cristianismo começa exatamente com o sorriso
como o de uma criança. Jesus está onde a alegria está.
Infelizmente muitos pensam nele como um ser punitivo,
opressor e vingativo e perdem a alegria da vida cristã.
Cristianismo é, antes de tudo, a prática e a vivência do amor.
O que nos motiva é o mesmo motivo que leva
uma criança a sorrir: O AMOR
O amor é uma fonte que não seca. Ele deve
nortear não só o nosso relacionamento como igreja, mas o
nosso dia-a-dia em casa, na escola ou no trabalho. Ele é a
essência de Deus que perfuma e dá significado ao nosso viver.(Extraído)
Jesus Cristo, o Amor de Deus encarnado, seja
constantemente o sorriso de nossos lábios, o brilho de nossos
olhos, o motivo de nossa canção, em todos os dias de nossa
existência. Sorria!!
Com fé, Pr. Rangel

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ACHANDO OS PERDIDOS NA FAMÍLIA


A família é o maior tesouro que temos em nossa vida. É um tesouro porque a família foi projeta por Deus. Ele mesmo planejou a família. É na família que podemos compartilhar as nossas frustrações e também as nossas conquistas. A família foi dada por Deus para que nela pudéssemos compartilhar nossos anseios e sonhos. A família faz parte de nossa formação psicoemocional e de nosso caráter. A família é a base de tudo. Já se dizia que ela é a célula mater da sociedade. Portanto sabedores que somos desse valor não podemos negligenciar nosso compromissos em ganhar os perdidos dentro de nossa casa, os que fazem parte de nossa família. Enfatizar a evangelização “dos nossos”, que coisa boa será. Desejar, querer e trabalhar para alcançar os perdidos em nossa família precisa ser algo grandemente exaltado. Precisamos dessa oportunidade para refletir e investir tempo e recursos espirituais para buscarmos os perdidos. O que fazer? E como fazer? É o que queremos compartilhar nesta lição.
Quando o Dr. W. Arn estudou os novos convertidos dos Estados Unidos, ele descobriu que 70 a 80% deles tornaram-se membros de igrejas porque foram convidados por parentes. (Revista Atos - abril-junho/2002)

1. SE PERDER UMA (v. 8)
O texto fala de uma perda. Possivelmente um descuido causou a perda da moeda. Alguns comentaristas afirmam que o conjunto de dez dracmas formava um colar que simbolizava o compromisso da mulher com seu cônjuge. As dez dracmas eram o símbolo visível de uma aliança invisível e eterna. Portanto, havia um valor sentimental, espiritual e familiar. Por isso, o texto discorre sobre a preocupação da mulher ao perder uma única dracma, mesmo ainda tendo outras nove.
Outro destaque é que a perda aconteceu dentro de casa. Ela poderia perdê-la na rua, na praça, no trabalho etc. Dizem alguns especialistas em comportamento humano que a perda é um fator que leva pessoas a ficarem estáticas, paralisadas, inertes, quase que em estado de choque. Não saber o que fazer em situações de perda é muito ruim. O trauma da perda inibe e tira-nos todo o potencial de vida, de alegria e realização. Mas com aquela mulher foi diferente. A perda mexeu tanto com sua vida que ela não ficou parada nem ficou desesperada. A atitude daquela mulher diante do que estava perdido foi significativa. Houve sensibilidade diante da perda. Reconheceu que algo estava perdido. Precisamos entender e reconhecer que existem perdidos em nossa casa. Não pode haver lugar para estagnação diante dos perdidos. Não podemos fingir que tudo está muito bem se temos perdidos em nossa família. A dracma perdida não passou despercebida por aquela mulher. Perdi a dracma! Há perdidos! Reconhecer a falta pode ser o passo de partida. Acomodação quanto ao que está perdido, nunca! Jesus disse: “Eu vim buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10). Jesus disse: Eu vim para os enfermos e não para os sãos. "Eu vim para os pecadores e não para os justos" (Mateus 9.13).

2. ACENDE A CADEIA (v.8)
A candeia era uma espécie de iluminação para aquele tempo. As casas na Palestina eram escuras, quase sem janelas. A candeia, portanto, era útil, necessária e quase que imprescindível para a vida familiar. Sabemos perfeitamente o efeito da luz. Dissipa as trevas, faz com as coisas obscuras e impossíveis de serem encontradas se tornem então visíveis. A luz faria com que cada parte da casa fosse buscada para encontrar a moeda que foi perdida. As nossas famílias precisam brilhar com o brilho de Cristo. Isto envolve ética, relacionamento, postura etc. Jesus declarou: Eu sou a luz do mundo... (João 8.12). Nós não temos luz própria, mas temos a luz de Jesus para que possamos resplandecer (Mateus 5.16). Famílias que brilham, que resplandecem hão de encontrar a dracma perdida. Os familiares e suas vidas sem Cristo não poderão permanecer sem serem achados.

3. VARRE A CASA (v.8)
O texto diz: “Varre a casa”. Não encontraria a moeda no meio de lixo. Possivelmente, conforme é feito em nossas casas, uma grande faxina foi feita.
Você já percebeu que mesmo havendo a limpeza diária, rotineira em nossa casa, quando chega o dia da faxina, sai muita coisa? Até parece que a casa não é varrida sempre. Na faxina encontramos muitas coisas perdidas. Mas a faxina exige esforço, mover os móveis, abaixar, levantar, enfim é dia de grande esforço.
Quem sabe está faltando mais esforço para encontrar o tesouro em nossa casa. Quem sabe está faltando mais empenho para ganharmos os perdidos em nossa família. Quem sabe está precisando fazer uma varredura espiritual em nossas vidas. Quem sabe está faltando varrer e tirar o ressentimento, hostilidade, mágoa e tantos outros sentimentos destrutivos em nossas vidas. Quem sabe é o momento de se promover a reconciliação e praticar o perdão. Isso exige esforço, interesse e trabalho.

4. BUSCA COM DILIGÊNCIA (v. 8)
Buscar com diligência nos dá a ideia de zelo, cuidado, esmero. É preciso que haja perseverança incansável. Ela só parou quando encontrou a moeda.
Há gente que diz: “pastor, não tem mais jeito para meu marido, meu filho...” Já fiz tudo. Será? E mesmo que tenha feito tudo é tempo de continuar fazendo esse tudo e algo mais. Não pare. Persevere. Coloque como foco buscar os perdidos em sua casa. Não desanime jamais. Não importa se isso vai levar uns anos ou décadas. O resultado final, que é a salvação, vale muito mais, incomparavelmente com qualquer investimento de tempo e paciência.
Uma alma vale quanto? Vale mais do que o mundo inteiro. Vale a pena investir toda a nossa vida para vermos esposos e esposas, filhos e netos salvos por Jesus. Não diga nunca “esse não tem jeito”. Às vezes caímos nesse erro e armadilha de Satanás. Não podemos dar margem para isso, é preciso cultivar a fé. Você crê na conversão de seu filho, de seu esposo, de alguém de sua casa, verdadeiramente? Se há dificuldade para crer, comece a orar e pedir: “Senhor! ajuda a minha incredulidade” (Marcos 9.24). Meu irmão, se você crer, verá a glória de Deus. Não esqueça jamais que para Deus nada é impossível.
Empenhe-se, lute e comece a travar uma batalha em busca dos perdidos. É realmente uma batalha. Saia da mesmice. Jogue por terra o conformismo e a ideia de que já fez tudo. Nunca fazemos tudo, não é verdade? Pode ter havido esforço, dedicação, empenho etc., mas sempre haverá algo mais para ser feito. Comece a rogar dia e noite. Comece a se empenhar mais ainda. Priorize isso em sua vida, meu irmão, minha irmã. Coloque isso como meta.

5. RESULTADO DA BUSCA (vv. 9,10)
“Achando-a, convoca as amigas e vizinhas, dizendo: alegrai-vos comigo, porque já achei a minha dracmas perdida”. Todo esforço, empenho e boa aplicabilidade de recursos e métodos para encontrar a moeda foram recompensados. A maior expectativa, empenho e desejo de comemoração deve ocorrer ao encontrar os nossos perdidos. Nenhuma festa em nossa casa terá valor permanente e alegria real e genuína se não for a festa por encontrar os perdidos em nossa casa. Precisamos celebrar e nos alegrar quando isso acontece. A Bíblia diz que “há festa e alegria diante dos anjos de Deus, por um pecador que se arrepende” (v.10). Encontrar o perdido em casa traz resultados maravilhosos e especiais. Há celebração, alegria testemunho diante dos conhecidos. Há festa no céu. O salmista falando sobre o resultado da semeadura no Salmo 126.6 afirma: “Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.

PARA PENSAR E AGIR
Ver, enxergar e reconhecer que há perdidos é fundamental no exercício da salvação deles. Veja os de sua casa que ainda não são crentes como perdidos. Isso irá incomodar você bastante.
Todo esforço precisa ser feito para alcançar os de nossa família para Jesus. Sugiro que você apresente os nomes de seus familiares para as reuniões de oração de sua igreja. Nada se alcança se não houver intercessão. Faça isso não de maneira formal, mas faça com o coração, com desejo ardente.
Faça de sua vida uma nova caminhada em busca de seus familiares perdidos. Não pare nunca.
Vamos buscar os perdidos! Façamos de nossas casas um céu!

LEITURAS DIÁRIAS

segunda... Lucas 15.8-10
terça... Mateus 5.16
quarta... Salmo 126.6
quinta... Salmo 127
sexta... Marcos 9.24
sábado... João 8.12
domingo... Josué 24.15

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ninguém me entende!

Um dos grandes motivos de ninguém entender você: sua crença em um Deus invisível. Quando todos abrem os olhos querendo ver algo sobrenatural, você diferentemente fecha os seus em oração. Ninguém entende quando você diz que, dez porcento(10%) do seu salário ou de tudo o que ganha é destinado a obra de Deus. Ninguém entende o porque em meio a tanta dificuldade você consegue sorrir. Ninguém entende quando você convida alguém para ver você ser imerso na água e alguém diz ser isto um novo nascimento.
Na verdade existem coisas que não se pode entender se não for de forma espiritual.
Ninguém me entende...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VOCAÇÃO MISSIONÁRIA

O que é vocação? Vocação ou dom? Exclusividade ou parcialidade? Existe ou não crise de vocação? O que existe é a crise de vocação para o exercício da tarefa segundo o propósito do Pai? A vocação é uma escolha que vem da parte de Deus para uma tarefa especial. É mais do que uma obediência simples para o trabalho cristão. “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos nomeei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça” (João 15.16).
Não há dúvida que a vocação, o chamado virá acompanhado do dom. O Senhor capacita os que Ele chama. A vocação pode ser exclusiva ou parcial no sentido de envolvimento, até porque é preciso alargar nossa compreensão no sentido de que a sua empresa, a sua família, a sua instituição podem ser o seu campo missionário, não simplesmente por obediência que se espera de todos os crentes mas também por uma vocação direta, especial e específica.

1. VOCAÇÃO COMO RESULTADO DA GRANDEZA DO PROVEDOR (v.38)
A vocação não pode ser resultado de propaganda e desejo pessoal. Missões não é aventura, no sentido de ser um acontecimento imprevisto ou como uma entrega de risco. Não é uma peripécia. Pode haver algumas aventuras na obra missionária, mas ela não é uma aventura em si mesma.
Pensamos algumas vezes que somos os senhores da seara. Agimos como se assim fosse. Fazemos tudo como se fôssemos os donos do Reino.
O mundo elege para si algumas palavras e atitudes que acabamos imitando de forma inconsequente. Pensamos na fama, no sucesso. Realizamos a obra e pensamos que somos celebridades.
No reino de Deus só existem dois tipos de pessoa. Senhor, que é exclusivamente Jesus; e nós, que somos os servos. Se alguém não vive a realidade, a obediência de servo significa que não está vinculado ao Reino.
Por isso Jesus ensinou dizendo que devemos rogar ao Senhor da seara que este vocacione e chame obreiros. Ele é o Senhor. Ele é o dono. Nós somos apenas cooperadores (1Coríntios 3.9).
O Senhor é o provedor. Ele mesmo que conhece os corações e todas as circunstâncias e irá providenciar a dinâmica e obediência da vocação missionária em resposta às nossas orações. Rogar, pedir, insistir sobre vocacionados com o Senhor é uma atitude de obediência e reconhecimento de que Ele, sim, é o dono do Reino. O texto diz: “Rogai ao Senhor da Seara”.
Para que envie traz a ideia de algo que não é discutível. A vocação envolve obediência irrestrita e incondicional. Enviar dá a ideia de arremessar. É, portanto, alguma coisa ou alguém que é colocado com força, lançado com ímpeto para um determinado lugar. Isto reforma a ideia e o entendimento de que existe, sim, um Senhor, um dono, um absoluto nessa obra. A vocação missionária é possível e real, se evidencia com este entendimento de que o vocacionado é simplesmente um instrumento, um canal, mas o dono é Deus.

2. VOCAÇÃO COMO RESULTADO DA GRANDEZA DA OBRA (v.37)
A obra é grande. Essa grandeza da obra deve ser um fator motivador para a vocação. O Senhor disse: grande é a seara. A grandeza da obra precisa ser entendida geograficamente. São hoje aproximadamente 200 países no mundo. No início do século 20 eram apenas 57 países. Vivemos o grande desafio geográfico a ser alcançado. Precisamos ocupar mentes, corações, pessoas, mas não podemos esquecer que precisamos ocupar espaço físico. Em razão disso há necessidade de vocacionados que tenham essa compreensão. Plantar igrejas aqui e ali deve ser a paixão do vocacionado.
A obra é grande em sua importância. Importante é o que merece consideração. Que tem mérito. O que é de grande valor. O que é essencial. O evangelho de Jesus tem todas essas qualificações e conceitos. É uma joia de grande valor. “Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo” (Mateus 13.44).
A nossa tarefa é grande em sua natureza, em sua espécie, em sua qualidade. Não se trata de um postulado humano, mas divino. Não é uma notícia terrena, mas celestial. A natureza da obra é especial e isso a torna grande.
Grande em sua eficácia, porque faz o que a ciência não pode fazer. Nenhum ramo do conhecimento por mais útil que seja pode fazer o que o evangelho faz. O evangelho salva o perdido, restaura o fraco, transforma em filhos o que simplesmente são criaturas, dá luz aos que estão nas trevas, liberta o cativo, justifica o condenado, dá vida eterna ao que vive morto em suas ofensas e delitos. Isso é obra da graça. O vocacionado tem que estar comprometido com essa graça e mensagem, que é loucura para o mundo, mas para o pecador transformado é o poder de Deus (1Coríntios 1.18). A grandeza da obra em todos os seus aspectos traz e requer obediência para aqueles que o Senhor quer arremessar como instrumento de vida e poder. Vocacionados, entendam a grandeza da obra.

3. VOCAÇÃO COMO RESULTADO DA GRANDEZA DA NECESSIDADE (v.37)
“Poucos são os ceifeiros”, disse o Senhor. Por mais que façamos, por melhores planos que sejam executados, por mais que arrecademos em ofertas, sempre haverá um déficit. Sempre haverá um débito espiritual com as necessidades. Jesus de maneira clara e objetiva disse: “são poucos os trabalhadores”. Talvez sejam muitos os espectadores no reino de Deus. Quem sabe seja grande o número de curiosos e aventureiros. É possível que o Reino seja tomado de especuladores no campo da reflexão e pouco pragmatismo missionário. São poucos os trabalhadores. Trabalhador se compromete. Tem compromisso. É comprometido. Não mede esforço. É dedicado. Obedece ao Senhor. Faz conforme o Senhor quer e manda. O trabalhador é produtivo em si mesmo e reafirma produtividade em seu trabalho. O trabalho vai além de um ativismo oco e teatral. Trabalhador com as características de Jesus, esses são poucos. A vocação missionária precisa ser avaliada por esse referencial. Quantas vezes o nosso referencial de necessidade é baseado em conveniências e interesses pessoais e não do reino de Deus. A necessidade levantada por Jesus está diretamente relacionada com a tarefa missionária. O Senhor precisa de ceifeiros. Precisa de trabalhadores. Precisamos trabalhar enquanto é dia, disse Jesus. “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9.4). Jamais haverá suprimento de pessoal na obra enquanto houver ciúmes, disputas e cargos e funções. Vocação envolve desprendimento e atitude de serviço e não de glória. Se você é vocacionado tenha consciência clara desse seu chamado pessoal e desenvolva-o. Ouça e siga o seu chamado.

PARA PENSAR E AGIR
Considere a sua vocação diante do Senhor de forma simples e objetiva, mas com profunda dependência do Senhor. Não permita que vozes humanas, que vozes das influências definam sua vocação. Quem falou a Samuel foi o Senhor. O sacerdote apenas o ajudou a entender o chamado.
Viva a sua vocação no seio da igreja de tal forma que a sua igreja o reconheça como vocacionado. Não esqueça que o chamado não é só subjetivo. Ele precisa ser reconhecido pela igreja, pois é esta que o envia.
Desenvolva a sua vocação missionária com ardor, fé e entusiasmo. Nada melhor do que se entusiasmar com o chamado do Senhor.
Que as igrejas, além de reconhecerem o vocacionado, invistam nele com orações, incentivo, oportunidade, sem esquecer o investimento financeiro.

LEITURAS DIÁRIAS
segunda ...Mateus 9.35,36
terça ...Mateus 9.37,38
quarta ...Atos 1.9
quinta ...Isaías 6.1-9
sexta ...Atos 9.15-19
sábado ...João 15.16
domingo ...Mateus 13.44

PASTORAL - Navio no Estaleiro

Ao visitar um estaleiro, impressionou-me a necessidade de se
limpar o casco dos barcos. Uma “sujeira” invisível altera o
desempenho e a vida útil deles. “Todo barco precisa de um
tempo no estaleiro”, disseram-me. Na vida há coisas que se
acumulam em nosso “casco” e nos impede de correr,
prejudicando nosso desempenho no lar, no trabalho, com
amigos, etc. A tendência é não parar, enquanto se acumula em
nós o “limo emocional e espiritual”. Então, a pessoa percebe
que algo está errado. Toma remédios, tenta aliviar a carga indo à
igreja, lendo um trecho da Bíblia, mas nada é duradouro, pois o
problema está incrustado. Um tratamento rápido e indolor não
produzirá êxito. Precisamos parar no estaleiro, “limpar o casco”
e recobrar a sanidade emocional e espiritual. “Roube” um tempo
para ficar a sós, em lugar calmo. Escreva suas impressões e
motivações verdadeiras. Clame: “Ó Deus, examina-me e
conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus
pensamentos”. Examinar traz a idéia de “virar a pedra do
jardim”. Ali há vermes, fungos e sujeira ocultos. Aliste os
“vermes”, “fungos” e “limo” que o atrapalham. Faça projetos
práticos e objetivos de “limpeza interior” com data marcada.
Busque um “porto seguro” para começar tudo isso e amigos
verdadeiros que também busquem o crescimento com a mesma
base de princípios, que confrontem e aconselhem. Sua vida é
muito preciosa para ser levada de qualquer jeito; para não ser
desenvolvida e tratada corretamente! Sua vida é muito preciosa
para ficar longe de Deus! Espero que seu tempo no “estaleiro”
seja muito especial, sempre em companhia do especialista em
barcos sujos e desgastados que precisam de reparos para a
eternidade - Jesus. (Extraído JB) Com fé, Pr.Rangel

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

GANHANDO AS CRIANÇAS PARA JESUS

Todo ser humano tem grande valor. Mas uma criança é um ser humano especial, assim entendo. Alcançá-las precisa ser uma das prioridades de nossa tarefa na evangelização. É preciso, portanto, pregar a Palavra às crianças. Precisamos cada dia mais de pessoas com visão para esse evangelismo. Paulo diz e aplica-se às crianças: “Como ouvirão se não há quem pregue?” (Romanos 10.14). Muitos de nós temos visão evangelística para os adultos e esquecemos as crianças. Geralmente não damos a mesma ênfase em relação às crianças. Cometemos o erro grave da negligência e comodismo. Cometemos o pecado da omissão. Cometemos o erro da falta de preparo. Alguns pensam, o que pode ser ruim, que as crianças, até mesmo as nascidas em lares cristãos, tornar-se-ão crentes automaticamente. Todas as crianças precisam ser vistas como pessoas que precisam de salvação e crescimento espiritual. Que absurdo teológico e de trabalho pensar e investir em ganhar o mundo todo e deixar as crianças de fora. Parece que na prática muitas vezes assim procedemos.

1. ESTAMOS DEIXANDO AS CRIANÇAS IREM A JESUS? (vv.15,26)
Deixar é um verbo, uma ação que significa não continuar a reter. Não interromper. É consentir. É isso que precisamos fazer e agir quanto às crianças. Precisamos consentir e não reter as crianças desse privilégio e necessidade.
As palavras de Jesus aconteceram exatamente em função de os próprios discípulos terem criado uma situação que serviu para Jesus os ensinar sobre a importância e o valor das crianças. Às vezes, prestemos atenção nisso, pensamos que estamos fazendo o certo e cometemos erro. Os discípulos pensavam que estavam ajudando Jesus. Jesus atendia e falava para muitas pessoas e eu imagino que as crianças estivessem fazendo aquele barulho peculiar. Fazê-las calar ou impor um comportamento não era uma atitude sábia por parte dos discípulos, exatamente quando a prioridade deveria ser a de fazer uma leitura correta do momento oportuno de permitir que elas fossem a Jesus.
As crianças têm o direito de ir a Jesus. Elas têm direitos na vida espiritual. Deixar as crianças desenvolverem suas vidas com Jesus é um direito que elas possuem e que nós, adultos, precisamos favorecer e proporcionar. As crianças têm o direito de ver em nós uma postura honesta, sincera e digna em relação ao que Jesus é e representa para elas. Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer que podemos sutilmente influenciá-las a fazer “uma decisão” de seguir a Cristo.
Deixar as crianças irem a Jesus implica algumas coisas importantes. É aplicar ensinos bíblicos de acordo com suas idades. Entendo que falar de Jesus o mais cedo possível é algo importante. Quando as crianças irão a Jesus? Quando nós aproveitarmos as oportunidades naturais que surgirem e procurarmos criar outras a fim de transmitir ensino. É preciso preparar o coração das crianças para que estas saibam honrar e respeitar a Deus e seus ensinos na Palavra. Não podemos jamais esquecer que Jesus é o Salvador também das crianças. Essa evangelização das crianças precisa começar em nossa casa, no caso de um lar crente. Desde cedo os pais precisam falar do Salvador com cânticos, orações e histórias bíblicas.

2. ESTAMOS IMPEDINDO CRIANÇAS DE IREM A JESUS? (v.16)
O verbo impedir traz a ideia de embaraçar, estorvar, dificultar, atravancar. A nossa postura cristã precisa ser de tal forma que essas coisas não aconteçam quanto a nossa missão de ganhar os pequeninos para Jesus.
“Não as impeçais de virem a mim”, disse Jesus. Quantas vezes e de maneiras diversas nós estamos criando embaraços e dificultando as crianças de conhecerem o dom da graça. Quantos embaraços principalmente nós, os adultos, criamos, não é verdade? Algumas vezes por falta de informação, outras vezes por nossos temperamentos desequilibrados. Sabe como nós as impedimos de estarem com Jesus? Quando somos indignos e duvidosos em nossa fé, quando somos incoerentes em nosso viver, quando somos débeis em nosso falar, quando somos rudes em nossas atitudes. As crianças precisam e querem ver em seus pais, seus líderes, seus professores e familiares atitudes que se coadunem com o nosso discurso. Impedimos as crianças de irem a Jesus quando falamos de forma enfática de pecado e culpa, mas falta-nos inteligência suficiente para falarmos e praticarmos o perdão e o amor. Somos mais punitivos do que prontos para o perdão. Quando a criança não se decide por Jesus nessa fase encontra mais obstáculos na fase adulta pelo fato de ter sido treinada a ver o perdão de forma diminuta diante de seu gigantesco pecado.

3. ESTAMOS ENTENDENDO QUE DELAS É O REINO DE DEUS? (v.16)
Jesus fala da vida eterna para as crianças. A promessa de salvação e eternidade se estendem para as crianças. Essas palavras de Jesus significam que Ele se identifica com as crianças para abençoá-las. Significam ainda que a promessa de vida eterna e salvação se estendem a elas. Jesus estava ensinando que as crianças têm o direito de possuírem o reino dos Céus. Jesus disse, “porque delas é o Reino”. Elas são integrantes da promessa do Reino.
Quando ainda na idade não alcançada da razão, quando ainda não sabem discernir entre o bem e o mal, quando ainda não possuem consciência própria e real do pecado, são cobertas e seguras pela graça de Deus, e não por sua inocência, caso precisem dessa graça para escaparem da condenação. Paulo diz: “Eis porque, como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram…" (Romanos 5.12). O pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos os seus descendentes por geração e não por imitação, e é inerente a cada indivíduo. Portanto, é preciso que entendamos essas palavras de Jesus sabendo que as crianças são pecadoras desde o nascimento. Ninguém nasce inocente, pois todos somos pecadores por natureza. Precisamos entender que as crianças não herdam o reino dos céus de forma automática por serem crianças, mas a promessa de terem o Reino foi proclamada por Jesus e é isso que devemos fazer também.
Quando alcançam a idade da razão, as crianças precisam receber Jesus, que as espera para aplicar a eficiência e eficácia de seu sacrifício na cruz do Calvário, mediante arrependimento e fé. Precisamos oferecer o direito da criança de ter o reino dos Céus. Para tanto, elas precisam de Cristo em suas vidas.

PARA PENSAR E AGIR
Portanto, trabalhemos com afinco, trabalhemos com dedicação com as nossas crianças. Levem as crianças à igreja. Habituem-se a frequentar o templo e a trazê-las à Escola Bíblica Dominical. Invistam nas crianças com oração e com a Palavra. Não tornemos relativo o que não pode ser. Façamos o maior investimento na vida das crianças. Falemos de Cristo com palavras e gestos. Falemos de Cristo com cânticos e orações. Falemos de Cristo com a nossa vida.

LEITURAS DIÁRIAS

segunda ...Lucas 18.15-17
terça ...Mateus 19.14
quarta ...Salmo 51.5
quinta ...Romanos 5.12
sexta ...Salmo 58.3
sábado ...Mateus 18.14
domingo ...Marcos 16.15

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