terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Como fazer de 2010 o melhor ano de sua vida?

Existe uma lei natural, portanto irrevogável, que continuará ditando o
andamento de sua vida em 2.010: tudo o que você semear isto,
certamente, colherá. O profeta Oséias declarou: Porquanto semeiam
vento, hão de ceifar o turbilhão (Os 8:7). A profecia de Oséias visou
despertar os israelitas para a realidade de que eles mesmos estavam
investindo num futuro desastroso: não haverá seara, a erva não dará
farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros... Pois Israel se esqueceu
do seu Criador (Os 8:7 e 14).Este livro profético do Antigo
Testamento nos ajuda a entender o que devemos semear
agora para colher muitas bênçãos no futuro.
Vejamos como fazer deste novo ano o melhor da sua vida até hoje:
a) Semeie mais conhecimento de Deus: Em Os 4:6, o Senhor afirma:
O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento.
Para ter um ano novo feliz você precisa atender a este apelo de Os 6:3:
Conheçamos, prossigamos em conhecer ao Senhor... e Ele a nós virá
como a chuva, como a chuva serôdia que rega a terra.
b) Semeie santidade: Oséias previu desgraças para Israel por causa
da sua imoralidade: pois te prostituíste, apartando-te do teu Deus (9:2).
No capítulo 4 há uma lista dos males praticados: porque na terra não há
verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só prevalecem
o perjurar, o mentir, o matar, o furtar, e o adulterar; há violências e
homicídios sobre homicídios (4:1 e 2).
c) Semeie adoração: Para adorar a Deus é preciso um coração
contrito (Os 5:5), um coração agradecido (Os 5:4 e 6) e um coração
inclinado a obedecer: O meu povo é inclinado a desviar-se de mim;
ainda que clamem ao Altíssimo, nenhum deles o exalta (Os 11:7).
d) Semeie avivamento: Lavrai o campo alqueivado (Os 10:12). Há
crentes cujas vidas são semelhantes a campos tomados por arbustos e
ervas daninhas. Deixe Deus limpar sua vida, para que ela se
transforme num pomar. Deus promete fazer chover sobre o
quebrantado (Os 14:9). Feliz Ano Novo!
Que 2010 seja o melhor ano de sua vida!
Com fé, Pr. Rangel

Um Grande Profeta

Texto bíblico: 1 Reis 17.1-24

O texto básico define o início da série de narrativas sobre o ministério de Elias, o extraordinário profeta, cuja vida e obra marcaram de modo indelével a história religiosa de Israel. Sua biografia é curta, quase inexistente. Sua obra, ao contrário, é rica e variada, constituindo-se dos milagres que realizou, da luta que travou contra o baalismo patrocinado por Acabe e Jezabel, soberanos do Reino do Norte, e pelo decisivo papel profético que desempenhou ao longo de sua carreira. Elias foi tão importante para a fé israelita que a profecia canônica (profetas com livros que levam seus nomes) viu nele o precursor do Messias (Ml 4.5), razão pela qual muitos o identificaram com João Batista quando este surgiu pregando na Judeia.
Além de Enoque, Elias é o único dos grandes vultos bíblicos que não passou pela morte. O Novo Testamento também lhe reserva posição de destaque, inclusive pelo fato de ele aparecer como representante dos profetas no encontro com Jesus Cristo, no Monte da Transfiguração (Mt 17.1-8). De uma figura deste porte espiritual pode-se esperar ensinamentos de enorme relevância para a vida de fé do povo de Deus.

1. A seca e a provisão ( vv. 1-7)

Sétimo rei de Israel, na efêmera dinastia iniciada por Onri, seu pai, Acabe reinou 22 anos em Israel e “fez o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1 Rs 16.30). Em princípio, esse “mau” se traduz como adultério religioso. O monarca trocou pelo culto aos baalins a fidelidade esperada de um israelita em relação a Jeová, o Deus único de Israel. Casando-se com Jezabel, princesa do reino vizinho de Sidom, Acabe, por influência da rainha, adotou o baalismo como religião de Estado. Um bem estruturado corpo de sacerdotes e profetas de Baal executava as atividades cultuais e dava sustentação religiosa ao trono.
A entrada de Elias em cena ocorre por ocasião da seca que grassava em Israel. Esse tipo de calamidade, que durou três anos e meio e teve efeitos devastadores na vida e na economia dos israelitas, foi a forma usada por Deus para mostrar a Acabe que Baal, considerado o provedor das condições de fertilidade da terra, a começar pela chuva, era um mero ídolo, não um Deus de verdade. Na pregação de Elias, longe de ser uma simples manifestação natural, a seca era uma demonstração do poder de Deus e da impotência de Baal. De igual forma, a sobrevivência do profeta, alimentado pelas aves e bebendo da corrente de um riacho, foi o fruto direto e milagroso da ação divina.

2. Entre os sidônios (vv.8-12)

Elias tem como inimiga mortal a rainha sidônia Jezabel – e o Senhor o manda refugiar-se exatamente numa cidade sidônia. É provável que intimamente o profeta tenha se perguntado se isso não seria uma loucura completa. Se o fez, conhecia Deus o suficiente para saber que a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (1 Co 1.25). E era obediente o bastante para cumprir a vontade de Deus sem pestanejar, sabendo que, quando Ele ordena, tudo acaba saindo a contento.
Jesus Cristo se referiu à viúva de Sarepta no sermão que pregou em Nazaré (Lc 4. 25,26), valorizando sua fé, como estrangeira que era, em contraste com a incredulidade dos judeus em face da pregação profética. A viúva era de fato uma pessoa de fé. Além de acolher em casa o profeta e de procurar alimentá-lo, ela o reconheceu como um verdadeiro homem de Deus (17.24). Na realidade, ambos foram usados por Deus para abençoarem um ao outro, uma vez que Elias lhe revelou o poder de Deus na miraculosa multiplicação dos mantimentos e na ressurreição de seu filho.

3. Não temas (vv.13-16)

Na boca de um autêntico profeta do Deus vivo, a expressão “não temas”, presente 75 vezes na Bíblia, exprime consolação, segurança e estímulo. Já angustiada pelo esgotamento dos mantimentos de sua casa, a viúva fica ainda mais aflita quando Elias lhe pede que divida a comida com ele. Na experiência do cristão, por vezes o Senhor lhe ordena que ele alimente outros, mesmo se ele parece nada ter. Foi assim na multiplicação dos pães e peixes, quando Jesus disse aos discípulos que dessem de comer ao povo (Mt 14.13-21). No aspecto espiritual ocorre o mesmo: é ao servo fiel, mas que pelas lutas da vida se sente em alguns momentos fraco, vazio e cansado, que o Senhor determina que vá e pregue, e testemunhe, e sirva. E se Deus assim age é porque Ele mesmo provê as condições da bênção, fazendo com que o sustento dure muito além do esperado.
Nas circunstâncias aflitivas da vida, apenas uma coisa se torna necessária aos filhos de Deus: ouvir a Palavra do Senhor e confiar nela. Ela vem como o “não temas” de Elias à viúva, fortalecendo o coração e a vida emocional, mas alcança também os aspectos materiais da vida, por meio da promessa profética de que “a farinha da vasilha não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até o dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra” (v.14).

4. A alma retorna (vv.17-23)

Nos anos recentes, as chamadas “experiências de quase morte” tornaram-se um assunto de enorme interesse na mídia em geral. A ideia do “quase” não se refere ao fato de que a morte não tenha havido de fato, mas ao fato de que não se tratou de um processo irreversível, embora concluso. A pessoa realmente morreu, mas o processo da morte não seguiu a sequência temporal, com a ausência de reação vital do organismo no avanço das horas e sua consequente decomposição. Houve na realidade uma ressurreição. Em geral, como no caso de Elias, o retorno à vida se dá em poucas horas, ou até em minutos. Há, contudo, diferenças essenciais entre o fato natural e o fato espiritual, o que não significa que ambos não estejam na dimensão do milagre.
No caso que estamos estudando, a primeira constatação refere-se ao fato de que a morte do menino não é vista como mero efeito de uma certa doença grave. Pela reação da mãe, o desfecho fatal é enquadrado no âmbito da ação divina (v.18). A própria oração de Elias (v.20) realiza esse enquadramento. Em princípio, esse simples movimento de fé já é garantia, no mínimo, de alívio a uma dor que de outra maneira poderia se tornar insuportável.
Num primeiro momento, tanto a viúva quanto o profeta veem na morte do menino o peso destruidor da mão de Deus. A mãe diz que a tragédia se deu em função de algum pecado seu, duramente cobrado por Deus por meio da presença do profeta em sua casa. Elias, por seu lado, não fala em pecado, mas dá a entender que o mal que está consumindo a coletividade israelita não poupou nem mesmo aqueles que o ajudam em sua missão profética. E se lamenta com Deus, mas não se restringe ao lamento. Sua oração adquire os contornos práticos de uma ação salvadora, inclusive pelo gesto de seu autor em deitar-se três vezes sobre o menino e clamar ao Senhor que lhe devolvesse a vida. E Deus lhe concede essa graça.
Havendo a fé operante que não impõe limites ao poder de Deus, os milagres mais impensáveis se tornam realidade.

5. Homem de Deus (v.24)

“Então a mulher disse a Elias: Agora sei que tu és homem de Deus, e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade”. Um homem de Deus não se autoproclama assim, mas é reconhecido como tal por testemunhas isentas. Ele tem as suas palavras confirmadas por atos de poder na oração, não deixando de buscar no Senhor algum tipo de resposta aos dramas humanos. Se há no Antigo Testamento alguém que merecia esse honroso título de homem de Deus, esse é o profeta Elias.

Para pensar e agir

O que faz de Elias um grande profeta é, entre outras coisas, o fato de que num curto espaço de narração, ele é o intermediário de vários milagres operados por Deus. Para aquele que crê e vive em estrita e fiel comunhão com Deus, esse ministério frutífero se torna apenas a ordem natural das coisas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como podemos perceber a presença de Deus no culto?

Texto bíblico: Romanos 12.1,2

O culto é oferta do povo de Deus para honrá-lo, é uma celebração para bendizer o nome daquele que é a razão da vida do seu povo.
No culto rendemos graças, cantamos louvores, glorificamos ao Senhor e anunciamos os seus feitos maravilhosos (Sl 105.1-3). Culto é para adorar a Deus, apreciar os seus atributos, que é a essência da perfeição divina e, também para render-se a Ele, servindo-o com dedicação, entusiasmo e prazer. Com o culto retribuímos a Deus os resultados daquilo que Ele tem feito em nós, ou seja, apresentamos-lhe o resultado de sua obra em nossa vida. É o derramar da alma perante o Senhor (Sl 108.1).
O culto coletivo é o momento áureo da comunidade cristã. É sublime o ajuntamento solene do povo de Deus, para prestar-lhe culto, em reconhecimento da sua pessoa e dos seus feitos.
Quanto à presença de Deus no culto, sabemos que é uma questão pessoal, mas, com base na Palavra, podemos pontuar aspectos gerais, que envolvem nossa vida, enquanto salvos, servos de Cristo Jesus.

1. O que é culto

No imaginário do nosso povo, mesmo dos mais novos, a ideia de culto está ligada ao templo. Se perguntarmos para uma criança o que é culto, via de regra, ela responderá que é ir à igreja adorar, orar e cantar para Deus com os irmãos. É o pensamento de coletividade que nos envolve diante do assunto.
Culto é a celebração do povo de Deus, com consciência de sua constante presença motivadora para uma prática diferenciada de vida, que sempre nos leva a corresponder com os ideais divinos, servindo-o com alegria e gratidão (Sl 100.1,2).
Há muitas definições sobre o culto cristão. Apresentaremos uma simples e objetiva definição, que afirma que “culto é o encontro da comunidade com Deus”. Quem nos convida para este encontro é o próprio Deus, pois Ele mesmo dá garantia da sua presença: “pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (Mt 18.20).
Sendo assim, a presença ilustre no culto é a de Jesus. É Ele o foco da adoração. Todas as nossas intenções e ações devem ser para Ele. O culto tem como referência o nome dele (Mt 18.20), pois por meio dele temos autoridade (Lc 10.19,20), nos comportamos para agradar lhe (1Ts 4.1) e buscamos a santificação (1Ts 4.3; Hb. 12.14), ou seja, sem a presença de Jesus não há culto. Portanto, em nossas celebrações, devemos ter consciência e a certeza da sua presença.

2. Presença de Deus no culto


Para tratar desse ponto, faremos uma distinção entre culto e liturgia. Já vimos que “culto é o encontro da comunidade com Deus”. E liturgia? “É o conjunto de elementos e formas através dos quais se realiza esse encontro”.
Culto é a essência e liturgia a forma. Muitos problemas residem neste entendimento. Não é sábio vincular a percepção da presença de Deus às formas.
O pastor é responsável pela liturgia do culto, e isso não significa que ele seja a pessoa que, com exclusividade, tenha que prepará-la; pode ser o ministro de música ou outra pessoa com tal responsabilidade, mas as diretrizes de cada culto devem ser transmitidas pelo pastor.
O equilíbrio do culto deve ser trabalhado. Não seria prudente privilegiar os idosos em detrimento dos jovens, nem estes em detrimento daqueles. Deve o pastor adotar a postura de administrador das tendências, dosar cânticos e hinos para que todos saiam contentes para os seus lares, prosseguindo com o culto, mas de forma prazerosa e não com ressentimentos ou tristezas.
Não devemos “prender” a constatação da presença de Deus a determinados fenômenos litúrgicos, tais como levantar ou não as mãos ou chorar ou não durante o culto. Não será qualquer outra manifestação humana o termômetro que atestará a presença de Deus.
A certeza da presença de Deus no culto cristão só é possível porque Ele mesmo garante. É audacioso demais achar que elementos humanos podem dar conta dessa Santa Presença.
Erramos quando reproduzimos estilos do Antigo Testamento, aplicando-os literalmente, sem a devida interpretação. São aqueles casos de simulações de uma espécie de arca da aliança ou sarças ardentes.
Erramos quando relacionamos culto a show, a meras convenções sociais, a agremiações onde se defendem interesses próprios.
Erramos quando vinculamos o sentir a presença de Deus mediante determinadas manifestações, como rolar, rir, chorar, mudar tonalidade da voz, dando um timbre mais estridente etc. Erramos quando julgamos o próximo, inferiorizando ou até mesmo supervalorizando as suas ações.
Erramos quando não fazemos o melhor, de coração, em nossos cultos. Quando olhamos apenas para os nossos interesses, quando esperamos em Deus uma espécie de “antídoto instantâneo para todos os nossos males”.
Acertamos quando nos prostramos diante de Deus, em sincera adoração, quando nos despimos dos vãos interesses, quando o buscamos em primeiro lugar. Acertamos quando nossa prática de vida é coerente com a Palavra, quando atendemos os apelos divinos, quando obedecemos às suas ordens.

3. Culto racional

Seria um culto sem emoção, marcado pela ausência de sentimento e afeição, algo frio, sem brilho ou garra, em que as pessoas não vibram, pois tudo é cronometrado, não restando espaço para nada, algo mecânico? É claro que não se refere a isso!
O culto racional deve ser algo planejado, mas flexível; trabalhado, mas na dependência de Deus e guiado pelo Espírito; deve dar espaço para que as pessoas glorifiquem ao seu Senhor, emocionando-se com Ele, sentindo prazer em exaltá-lo, encantando-se com sua presença, mas sendo capaz de pensar, refletir e confrontar.
O culto racional não nos tira do ar, como quem fica em êxtase, mas nos centraliza nos propósitos de Deus explícitos em sua Palavra. Ele nos dá consciência de que o bom mesmo não é sentir, nem buscar o que quero, mas o que Deus quer; não é fazer a minha vontade, mas a de Deus, nem fazer o que gosto, mas encaixar-me no gosto de Deus.
O culto racional me leva de uma atitude contemplativa ou de delírio para o campo da ação, do serviço e da dedicação ao Senhor. Apresento-me ao invés de esperar que Deus se apresente a mim. Demonstro minha fidelidade no lugar de ficar esperando que Deus me mostre a sua. Deus é fiel independentemente de qualquer coisa!
O culto racional vai além da decência e da ordem (1Co 14.40); é uma celebração saudável e responsável dos crentes equilibrados pela Palavra, expressa no ensino, na dependência e na comunhão com Deus e com os salvos, evidenciada no interesse de zelar pela boa harmonia facilitadora de uma convivência aprazível e de resultados significativos (At 2.42-47).
Em Romanos 12.1 encontramos um pedido que tinha como base a autoridade apostólica de Paulo. Essa exortação efetiva-se na vida de alguém pelo viés da misericórdia divina. É pelo Senhor que nos aproximamos do espiritual, dos ideais dos céus e atentamos para o seu querer.
Quando o apóstolo fala dos nossos corpos, referia-se a uma devoção que deveria ser consciente, inteligente e consagrada a Deus. Daí a necessidade de o culto ser uma oportunidade de confronto entre aquilo que somos e o que Deus quer que sejamos; uma entrega incondicional ao Senhor, separados para Ele; é dedicação ao serviço do Mestre.

Para pensar e agir

Ao se dirigir ao templo de sua igreja para o culto coletivo, tenha a convicção de que não participará de um momento vazio de sentido, mas de um encontro relevante com Deus, juntamente com os seus irmãos.
Valorize cada minuto do culto, com uma postura sincera e reverente, com gratidão, exaltando aquele que nos salvou da condenação e nos abriu o caminho do céu.

Leitura Bíblica Diária
Segunda: Salmo 27.1-4
Terça: Apocalipse 4.11
Quarta: Salmo 95
Quinta: Mateus 21.12-17
Sexta: 2Crônicas 7.14-16
Sábado: Salmo 150
Domingo: Romanos 12.1,2

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

O inferno realmente existe?

Texto bíblico: Apocalipse 20.14,15

O inferno não é assunto atraente à reflexão de ninguém, possivelmente em razão de sua natureza: lugar do Diabo e seus anjos, de perdição, de ausência de Deus e de sofrimento por toda a eternidade. Mas é um assunto necessário ao conhecimento, para tomarmos mais cuidado com a nossa vida, valorizarmos a salvação que recebemos de Jesus Cristo e termos mais amor pelos perdidos, para levarmos a mensagem libertadora que tira das trevas para a maravilhosa luz da salvação. Não falar sobre o tema é deixar de lado ensinos das Escrituras, como: Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33.11) e o destino final do homem sem Deus.

1. Que é o Inferno?

É lugar de punição eterna pela injustiça e rejeição ao sacrifício do Calvário. Algumas palavras são usadas na Bíblia para referir-se ao mundo dos mortos: no Antigo Testamento “Sheol” e no Novo Testamento, “Hades”. Na Septuaginta (a tradução do Antigo Testamento em hebraico para a língua grega) a palavra “Hades” ocorre mais de cem vezes, e na maioria delas para traduzir o hebraico “Sheol”, mundo inferior que recebe os mortos. Uma das tristes realidades do inferno é a separação eterna de Deus. Inferno é a tradução para “Gehenna”, a forma grega da frase hebraica que significa “Vale de Hinom”, lugar onde os cananeus adoravam aos deuses Baal e Moloque, sacrificando crianças em fogo abrasador, que queimava continuamente. A Bíblia em 2Crônicas 28.3 e 33.6 afirma que Acaz e Manassés, reis de Judá, foram culpados por essa lastimável e terrível prática idólatra.
O rei Josias pôs fim a esse tipo de adoração satânica, como expressão de sua reforma religiosa, deixou o vale totalmente impossibilitado de realizar-se ali qualquer tipo de culto (2Rs 23.10).
No período do ministério de Jesus esse vale era usado como lixão, lugar onde depositavam todos os resíduos e sujeiras de Jerusalém, inclusive corpos dos animais e dos criminosos executados. Para que toda essa sujeira fosse queimada e os estados de putrefação dos corpos não afetassem de forma insustentável, o fogo deveria manter-se aceso queimando continuamente. Era comum nesse ambiente o surgimento de muitos vermes, que se multiplicavam em razão da sujeira.
Jesus usou essa triste realidade para ilustrar o inferno e seus horrores, mostrou esse quadro como símbolo do inferno, lugar de tudo que não se encaixa no céu. É como se Jesus perguntasse: “Querem saber como é o inferno? Então olhem para o Gehenna”.
Para o Novo Testamento o inferno é um lugar, habitação final dos condenados ao sofrimento ou punição eterna (Mt 25.41-46). É lugar de fogo e de trevas (Jd 7.13); de choro e ranger de dentes (Mt 8.12); de destruição (2Ts 1.7-9) e de tormento (Ap 20.10).
O inferno nunca terá fim (Jd 13; Ap 20.10), de lá não se tem mais oportunidade, em razão de um grande abismo: os que estão lá amaram mais as trevas do que a luz, recusaram receber Jesus como Salvador e Senhor, preferiram o pecado, a injustiça e não se sujeitaram a Deus (2Ts 2.9-11; Jo 3.12-21; Rm 2.8).
Quando nos deparamos com tudo que a Bíblia relata sobre o inferno somos tomados por um sentimento de gratidão muito expressivo a Deus por nos ter enviado Jesus, expressão da graça, e nos salvar, inclusive da ira futura (Jo 3.16; Mt 13.48-50).

2. O que as pessoas geralmente pensam sobre o inferno?

Algumas afirmam que o inferno é neste mundo, por causa da violência, das injustiças, da desgraça, dos infortúnios, da falta do amor, da crueldade que aumenta, do coração do homem tão despido de piedade e compaixão: pais matam filhos, filhos matam pais, o ser humano sendo tão descartável. Isso não é o inferno, mas reflexo dele, pois o mundo jaz no maligno (1Jo 5.19).
Acham também que o inferno é um mito, uma história inventada para assustar as pessoas, que não passa de um emocionalismo recheado de hostilidade e pavor. Esse conceito não procede, pois Jesus, essência do amor infinito do Pai, referiu-se a ele como lugar de punição (Mc 9.47; Lc 12.5).
Para outros o inferno é morte definitiva, onde tudo se acaba, se desintegra, se desfaz com o fogo abrasador. Também acham que o inferno não existe, esse pensamento tem sido evidente na intelectualidade moderna.
À luz da Bíblia, são crenças infundadas, pois o inferno é uma realidade e seus habitantes não se desintegrarão com o fogo, este os cercará para todo o sempre (Mc 9.46,48). O livro do Apocalipse arremata esse assunto apresentando o inferno como “lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20; 20.10,14-15; 21.8). Também diz que o falso profeta e a besta (Ap 19.20) foram lançados no inferno e, no fim de tudo, para o mesmo lugar foram lançados o Diabo, a morte (último inimigo a ser vencido ou destruído, 1Co 15.26), o Hades e todo aquele que não se achou inscrito no livro da vida (Ap 20.10,14,15).

3. Sua existência é comprovada pela Palavra

Sendo eternos os efeitos dos nossos pecados, a punição não poderia ser temporária, ela também é eterna. No Antigo Testamento a palavra hebraica para eterno é “olam”, já no Novo Testamento a palavra correspondente é “aiônios”, que significa sempre. Sendo assim, as palavras usadas nas línguas originais para descrever a eternidade de Deus e a eternidade das vitórias dos salvos nos céus são as mesmas para descrever as desgraças e sofrimentos dos perdidos no inferno.
A Palavra de Deus diz que os pecadores inconversos nunca mais verão luz (Sl 49.19b), habitam em labaredas eternas (Is 33.14), ficam totalmente aterrorizados (Sl 73.19), não haverá quem possa ajudá-los e sofrerão por toda a eternidade.
Dentre as grandes certezas que encontramos na Palavra, destaco duas: as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja (Mt 16.18) e o Senhor Jesus tem as chaves da morte e do inferno.

Para pensar e agir

O inferno existe, conforme a Bíblia diz. Ele não foi criado para nós, mas para o Diabo e os seus. Jesus é o caminho para o céu e aquele que nele está não precisa temer o inferno. Mas é lamentável saber que há pessoas longe de Jesus. Conhecendo o fim daqueles que não se arrependem e se entregam a Jesus, pela fé, devemos anunciar a mensagem da salvação, com toda a intensidade possível.

Leitura Bíblica Diária:
Segunda: Lucas 12.1-5
Terça: Lucas 16.19-31
Quarta: Mateus 18.7-9
Quinta: Mateus 16.18
Sexta: Oseias 13.14
Sábado: Salmo 139.8
Domingo: Apocalipse 20.14,15

Confraternização da M.C.A

Que vocês continuem firmes nos caminhos do Senhor.
"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor".
1 Coríntios 15.58

sábado, 12 de dezembro de 2009

MALA CHEIA

Certo jovem crente se preparava para uma viagem. Quando seu amigo veio buscá-lo, perguntou-lhe:

- Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?
- Quase, respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala, e começou a ler uma lista:

* um mapa
* uma lâmpada
* uma bússula
* um espelho
* alguns livros de poesia
* algumas biografias
* uma coletânea de cartas antigas
* um livro de cânticos
* um livro de histórias
* um prumo
* um martelo
* uma espada
* um capacete
* ...

A essas alturas, o amigo já estava apavorado:
- Mas, cara, o carro já está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!

- Acalme-se, está tudo aqui, e mostrou-lhe sua Bíblia. (Autor Desconhecido)

Leiamos a Palavra de Deus enquanto é dia, enquanto é tempo!!

Com fé, Pr. Rangel


Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”
II Timóteo
3.16

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Posso amaldiçoar e ser amaldiçoado?

O tema é intrigante e assim o chamo por nos levar a pensar no dualismo bênção e maldição. Quero convidá-lo a se desligar do tema “bênção”, pelo menos inicialmente, pois quando falamos em abençoar alguém, necessariamente não damos a mesma força e viés interpretativo de quando falamos em amaldiçoar alguém. Também devemos nos desligar da interpretação que vincula a maldição ao Diabo. Não estamos falando disso!

A palavra maldição pode ser vista como desejo expresso pelo mal, que uma vez dirigido a Deus refere-se à blasfêmia (Jó 1.5, 11; 2.5,9). No Antigo Testamento percebe-se que a maldição estava relacionada com o pecado (Gn 3), com a desobediência (Pv 26.2) e que ela tinha um poder inato de atingir pessoas, reconhecidas como suas vítimas.

Também se percebe que quando algo fosse consagrado a Deus e tivesse encaminhamento diferente daquele para o qual fora separado, seria considerado maldição (Lv 28.28). Pelo mesmo ângulo, entenda-se o que acontece com o voto não-cumprido, cujos resultados são lastimáveis. Essa realidade era patente no império da Lei, na dinâmica do Antigo Testamento, mas não há límpido exemplo dela no Novo Testamento.

Vale dizer que entre os pagãos existia a concepção de que a maldição possuía em si mesma o poder da autoconcretização, como ocorreu na experiência de Balaque e Balaão (Nm 22 a 24).

Em 2Reis 2.23,24 o Profeta Eliseu foi atacado pelas zombarias de alguns rapazes. Diz-nos o texto que o profeta proferiu maldição sobre eles em nome do Senhor, e as coisas ficaram terríveis para os zombadores (foram atacados por duas ursas). Texto bíblico: Tiago 1.26

A forma como se dirigiam a Eliseu expressava a atitude de desdém e menosprezo dos habitantes daquela terra pelo escolhido de Deus para a função profética.

A maldição que Eliseu impetrou sobre eles era semelhante à de Levítico 26.21,22, e se constituía em uma prévia do juízo de Deus contra a nação caso não se arrependesse da atitude de desobediência e de abandono dos ensinos do Senhor (2Cr 36.16).

Como faz bem a descrição bíblica de que, conquanto existisse o monte Ebal, onde simbolicamente estava a maldição (Dt 27.11-26), existia o Gerezim, monte da bênção (Dt 28.1-13), e como se não bastasse Jesus fez-se maldição em nosso lugar (Gl 3.13), nos resgatando da maldição da lei, levando sobre si a penalidade dela (Dt 21.23).

Pela bondade de Deus fomos chamados para bênção (Gn 12.2), pela graça estamos inseridos em seu contexto e livres de qualquer sorte de maldição.

1. Uma visão perigosa

É comum ouvir histórias de pessoas que ensinam frases de efeito para a congregação, dizendo que aquilo que for proferido terá poder. Uma interpretação equivocada de Tiago 3.10 pode contribuir para tal feito: “Da mesma boca procedem bênção e maldição”. O verso está no contexto em que o escritor trabalha o domínio sobre a língua. Tiago afirma que até animais são domados, mas a língua não é domada por ninguém, e completa dizendo que a língua possui veneno mortal (3.7,8).

Uma mesma boca pode bendizer a Deus e maldizer as pessoas. Essa é a ênfase do texto de Tiago, que então declara que de uma mesma língua podem sair bênção e maldição. A essência não está no que pode sair da boca, mas no controle da língua, para não se falar o que não se deve. O autor está combatendo a hipocrisia daqueles que se dizem obedientes a Deus, que com a mesma intensidade afirmam ser adoradores, falando mal uns dos outros. Por isso que Tiago é tão enfático em dizer que não pode ser assim entre nós. De águas salgadas não se espera água doce, assim como do servo de Deus não se espera palavra amarga.

Vale destacar ainda que não possuímos as palavras criadoras. Só a palavra de Deus tem poder. Quando Deus fala, as coisas acontecem. Só Deus cria do nada, só Deus traz à existência. Nossas palavras não têm poder.

2. Os Efeitos das palavras

As palavras não têm poder, mas produzem efeitos principalmente nos ouvintes. No relacionamento entre pais e filhos, podemos notar tais efeitos considerando a obediência dos filhos. Quando uma mãe, por exemplo, diz para o filho arrumar o quarto, há efeito nessas palavras, pois ele a ouve e cumpre, em razão da relação existente entre falante e ouvinte.

Nós podemos atrapalhar ou ajudar com nossas palavras. Esse, creio, é o sentido correto quando alguém diz que amaldiçoa ou abençoa alguém. Não creio na carga criadora que é dada a essas palavras, numa dimensão espiritual até, pois, reafirmo, só Deus tem as palavras criadoras. Conscientes de que as palavras produzem efeitos, devemos atentar para o que a Bíblia diz e dominar a nossa língua, para que ela seja utilizada com exclusividade para proferir palavras que ajudem os nossos semelhantes.

Isso é tão importante que Tiago questiona o valor da religiosidade de uma pessoa se ela não consegue refrear a própria língua. Ele afirma que tal religião não tem valor nenhum (Tg 1.26). A língua, no dizer de Tiago, é como um fogo, com a capacidade de incendiar todo o curso de uma vida (3.6). Devemos tomar muito cuidado com o que falamos (Mt 12.36,37). Temos responsabilidades diante daquilo que causamos pelo efeito das nossas palavras.

As palavras não têm poder nelas mesmas. Não são mágicas nem energizadoras. Mas são códigos que transmitem ideias, comunicam fatos e expressam atitudes. Com as palavras suscitamos a ira, a inveja, a sexualidade, os desejos, a inibição, o encorajamento e a apreciação ou a depreciação dos fatos. Elas servem para defender e acusar, para conduzir ao erro e apreciar as vitórias; para proferir verdades ou mentiras e para elogiar o que se reconhece como bonito, ou criticar aquilo que se imagina ser expressão do feio. Não podemos ignorar o que as palavras comunicam como código linguístico, nem que elas tenham a capacidade para edificar as pessoas e estragar as coisas. Daí a recomendação de prudência e equilíbrio no seu uso (Cl 4.6; Ef 4.29; Tg 3).

3. Cristo é suficiente

É importante ressaltar que as palavras que proferirem a nós não têm poder sobre nós. Só terão efeitos em nossa caminhada se deixarmos. Paulo afirma que “não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). Mesmo que alguém afirme que terminaremos em desgraça, mesmo que alguém diga que fará alguma artimanha contra nós, colocando nossos nomes nas esquinas ou coisas semelhantes, por meio de rituais satânicos, não devemos temer.

A única pessoa a quem devemos temer é a Deus: “Não tenham medo dos que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Mas eu lhes mostrarei a quem vocês devem temer: temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu lhes digo, esse vocês devem temer” (Lc 12.4,5).

Todos estávamos condenados a uma vida de desilusão, pela corrupção do pecado. Mas, de forma graciosa, Jesus veio ao mundo e se entregou por nós. O seu sacrifício na cruz do Calvário nos livrou de toda a culpa. Sobre Jesus ficaram nossos delitos e enfermidades. Portanto, Cristo é suficiente. Não precisamos de nada além dele para nos libertar e fazer feliz e bem-sucedido o nosso viver.

Para pensar e agir

Vimos que nossas palavras não têm poder para amaldiçoar alguém. Elas não possuem essa “carga espiritual”. Mas vimos que as palavras produzem efeitos e, dependendo da estrutura emocional do ouvinte, podem desmoronar uma história de vida. Com isso, cuidemos para não ferir ninguém com as nossas palavras. Que, no dizer de Tiago, sejam sempre palavras de bênção, ou seja, palavras incentivadoras, misericordiosas e esperançosas. Como já somos rodeados de palavras tão negativas, sejamos canais de boas notícias, portadores de palavras de esperança e amor.

Leitura Bíblica Diária

Segunda: Mateus 12.36,37

Terça: Tiago 3.1-12

Quarta: Tiago 3.13-18

Quinta: Lucas 12.1-12

Sexta: Salmo 19.14

Sábado: Romanos 8.1-17

Domingo: Tiago 1.26

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Carta do inimigo







Oi!!
Eu o vi ontem, quando começou suas tarefas diárias. Você levantou-se sem orar a Deus, o dia todo você sequer fez menção de orar. De fato, nem se recordou de agradecer pelo alimento. Você é muito mal agradecido; é isso que gosto em você!
Também satisfaz-me, a enorme falsidade que demonstra sempre que se fala sobre seu crescimento cristão. Raramente lê a Bíblia, e quando o faz, está muito cansado(a) para isso.
Ora muito pouco e frequentemente ora sem pensar nas palavras que diz. Por qualquer motivo falta ou chega atrasado nas reuniões de oração. E o que dizer das suas queixas em cooperar na evangelização. Tudo isso é fácil pra mim...
Não posso descrever minha alegria que em todo este tempo que esta seguindo teu Deus, não mudastes teu comportamento. Tantos anos se passaram e continuas comportando-se como no início, você pensa que não tem nada pra mudar. Você me encanta!! Me recordo das piadas sujas que você diz e ri da graça que acha nelas.
E eu rio de um filho de Deus que participa disso. A verdade é que ambos passamos bem... A música vulgar e de duplo sentido que escutas, me encanta. Como sabe quais são os grupos que gosto de escutar? Também desfruto muito quando difamas e se rebela contra o seu Deus, me sinto extremamente feliz...
E quando o vejo dançar esses tipos de movimentos que tanto o fascinam? Como gosto! Certamente quando te divertes de maneira santa, me desilude, mas não há problemas,sempre há outras oportunidades... Ás vezes que me fazes serviços incríveis, quando dão mal exemplos aos filhos e quando permite que percam a inocência, por meio da TV e coisas desse tipo.
São muito perceptivos que logo imitam o que vêem ... Te agrada muito? Me agrada que raras vezes tenho que tentar-te, porque sempre cai por tua própria conta... Você busca os momentos próprios e se expõe a situações perigosas... Agora... Se realmente me amas... Não mostre essa carta a ninguém!! Ass.: Satanás (Extraído do Webservos)
Querido, a Palavra de Deus nos alerta:
"Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar." (1 Pedro 5:8)

Você tem prazer em se achegar a Deus, confessar a Ele os seus pecados e adorá-Lo? E a prática da Palavra de Deus, como está em sua vida? Vigie, procure apresentar-se apto...

Com fé, Pr. Rangel





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