quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

VIVENDO A ALEGRIA DE PREGAR O EVANGELHO

Texto Bíblico: Filipenses 1.20,21


O apóstolo Paulo está dizendo que o evangelho precisa ser proclamado, não importa com algema ou sem algema, o evangelho tem que ser proclamado, tem que ser defendido, mas também tem que ser anunciado. Todos nós temos de defender o evangelho onde estivermos, mas não basta defender o evangelho, também temos que pregar o evangelho, anunciar o evangelho, falar de Cristo, aprender a proclamar. Isso significa o seguinte: subir numa montanha e gritar: isso que é proclamar.
Os irmãos se lembram de Pedro e João? Que foram usados para cura daquele homem e foram parar na cadeia? Qual foi a ameaça que fizeram a ele? Olhem, podem curar, mas têm de curar quietinhos; eu só não quero é que vocês falem. Aí, Pedro disse assim: “Julgai vós por que para nós importa mais agradarmos a Deus do que aos homens. Nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido”. Pedro está dizendo, que ainda que quiséssemos, nós não conseguiríamos, está além do que poderíamos fazer. Nós não conseguimos deixar de falar do que temos visto e ouvido porque estamos aqui para proclamar o evangelho. Na sua casa, no seu trabalho, nos seus relacionamentos, suas amizades, você precisa proclamar o evangelho. Além de defender, nós somos proclamadores do evangelho.
Percebam que Paulo está mostrando um conceito aqui de uma vida que faz diferença no mundo. Quem é você? Eu estou aqui para defender o evangelho, também estou aqui para proclamar o evangelho.
Nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido.
“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente como mesmo ânimo pela fé do evangelho” (v 27).

1- VIVENDO A ALEGRIA DE TESTEMUNHAR DE CRISTO

O evangelho tem de ser vivido. O evangelho tem de ser defendido, proclamado e vivido, testemunhado. São as três coisas, nenhuma pessoa lavada pelo sangue do Cordeiro está autorizada a escolher qual das três. São as três, está militando a favor do inferno quem escolhe uma das três, assim como também milita a favor do inferno quem escolhe pregar o evangelho no mesmo lugar até todo mundo ouvir e só depois ir para o outro lugar. Por que a ordem diz: “em Jerusalém, como na Judeia e Samaria e até os confins da terra”; tem que ser tudo junto. Tem que defender o evangelho, proclamar e viver o evangelho. “Ah, eu não prego não porque eu vivo”. Muito bem, nota 10 porque você vive; nota zero porque não prega. Tem que defender tem que proclamar, e tem que viver.
Paulo diz: “Não estou aqui à toa não, gente. Eu estou aqui porque estou defendendo o evangelho, eu estou aqui porque eu estou pregando o evangelho, eu estou aqui porque eu vivo o evangelho, por isso que eu estou aqui. E é por isso que eu estou alegre, porque eu não sou impostor, não sou ator. Eu estou alegre porque o evangelho que eu defendo e o evangelho que eu prego é o evangelho que eu vivo. Então eu sou alegre por isso, porque eu seria uma pessoa triste se eu tivesse que defender e pregar aquilo que eu não vivo. Aí eu seria a pessoa mais triste do mundo, mas quando eu prego. Eu prego o que eu vivo. E quando eu saio em defesa eu saio em defesa do que eu vivo”.


2- PROCLAMANDO O EVANGELHO EM TODOS OS NIVEIS DA VIDA

Deus espera que sejamos defensores do evangelho em todos os níveis. No nível pessoal, relacional, familiar, comunitário, eclesiástico, social, político, econômico, estratégico, em todos os níveis. Deus espera que sejamos defensores do evangelho, mas também espera que proclamemos o evangelho em todos os níveis: pessoal, relacional, familiar, comunitário, eclesiástico, social, político, econômico, estratégico, mundial. Ele espera que sejamos defensores em todos os níveis e que preguemos em todos os níveis. Agora eu vou inverter a ordem. Mundial, social, eclesiástico, familiar, relacional e pessoal. Tem que viver em todos os níveis. Sabe por quê? Porque na hora de pregar, defender é muito fácil começar pelo pessoal, o problema é na hora de viver. Na hora de viver a gente quer viver no comunitário, sabe por quê? Porque é muito mais fácil cantar junto com o povo. É mais fácil ouvir a palavra no meio da massa, é mais fácil estar no meio da multidão, mas o problema, irmãos, começa quando é você e Deus. É a sua fé. O evangelho que você vive.

3- SENDO CONTAGIADOS COM A ALEGRIA DE CRISTO

Se você estudar as cartas de Paulo e parar todas as vezes que Paulo usa o evangelho vai receber uma edificação extraordinária. Chega um ponto que Paulo fala assim: O meu evangelho. O evangelho de Cristo já é o meu evangelho, já é a minha vida. Já faz parte da minha vida. Então, Paulo vai dizer assim: Filipense, quer ser alegre neste mundo , quer ser alguém que se destaca por sua alegria contagiante, verdadeira, não maquiada. Tem que ver seu papel na história como defensor, proclamador, testemunha do evangelho, depois, tome cuidado com algumas coisas que podem impedir você de receber essa alegria exuberante.

4- ATITUDES QUE NOS IMPEDEM DE RECEBER A ALEGRIA DE CRISTO

PRIMEIRA COISA QUE PODE IMPEDIR VOCÊ DE EXPERIMENTAR ESSA ALEGRIA: O apóstolo Paulo disse aos filipenses: Vivendo numa terra estranha, você precisa tomar muito cuidado com a sua conduta.
Meus irmãos, Paulo começa o v. 27 dizendo: “vivei, por modo digno do evangelho de Jesus Cristo”. A sua conduta pode roubar a sua alegria, ou seja, você pode ser membro da igreja, cantar louvor, tocar instrumento, fazer parte de qualquer ministério da igreja, mas se a sua CONDUTA, não for digna do evangelho, então você não vai experimentar a alegria que Deus tem para você. Então por descuidar da conduta, você abre mão da alegria de Deus na sua vida, e é por isso que tem gente dentro da igreja triste, cabisbaixa, que anda na rua chutando pedra; por qualquer problema fala um palavrão, não sabe administrar os problemas da vida, parte para cima, parte para ignorância, pra agressão, pra violência... pavio curto, e depois diz “é o meu temperamento”, como se o evangelho de Jesus não mudasse, não convertesse, e não pudesse santificar esse temperamento, como se o efeito evangelho não fosse tão poderoso para alcançar também o seu temperamento.
Se você é daquelas pessoas que acreditam que o temperamento não tem nada com o testemunho espiritual, leia Temperamentos Controlados pelo Espírito, e vai ver o estudo que ele faz sobre o Espírito Santo no temperamento: seja qual for o seu temperamento o Espírito Santo pode dominar sobre ele e abençoar a sua vida. Do melancólico ao sanguíneo. O Espírito Santo vai dominar e abençoar a sua vida e você vai ser alegre; melancólico ou sanguíneo vai ser alegre; fleumático, você vai ser alegre, porque o Espírito Santo vai dominar sobre a sua vida. A sua conduta, o seu comportamento. O que significa conduta?
Conduta é dar relatório de com quem você saiu, com quem está, e como se comporta, o que fala, as escolhas que faz, você conta tudo. Paulo diz assim: “Numa terra estranha tome cuidado com a sua conduta porque nessa terra estranha, você vai sofrer muito se não tomar esse cuidado. Por outro lado, se zelar pela sua conduta e sendo estrangeiro nessa terra, você vai chamar a atenção de todo mundo porque tem uma conduta tão brilhante que o nome de Deus será exaltado e glorificado”.
Sabe quem comenta esse texto? 1Pedro 2.11,12 “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma; Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.”


CONCLUSÃO

Se você quer ser marcado pela alegria, numa terra estranha, não basta tomar cuidado com a conduta pontual, precisa haver consistência dessa conduta, não é fazer uma vez, não. Não é só obedecer uma vez. Não é ter um gesto. Não é ter uma atitude, não. É a consistência. Paulo vai dizer isso aqui. Ele diz assim: “Porque, para que ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, ou seja,
de qualquer maneira, se tiver, eu vou ver, se não tiver, eu vou ouvir,
porque vai haver consistência na vida de vocês.”

LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-FEIRA - 1Pedro 2.11,12
TERÇA-FEIRA – 1Coríntios 15.1
QUARTA-FEIRA - 1Coríntios 9.14
QUINTA-FEIRA – 2Coríntios 4.4
SEXTA-FEIRA – Gálatas 1.9
SÁBADO – 1Pedro 4.17
DOMINGO – Mateus 2.10

Cristolândia pode chegar em outras cidades do Brasil



Diante dos bons resultados obtidos pela Cristolândia que atua na cidade de São Paulo há dois anos, o pastor Paschoal Piragine, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB), tem como objetivo levar o projeto para resgate de usuários de crack para outras cidades de outros estados.

Em São Paulo o projeto funciona no Centro da cidade, mais conhecido como Cracolândia, e recebe moradores de ruas e viciados em drogas que vagam pela região. Além de oferecer comida e roupas, os voluntários ligados à Junta de Missões Nacional também falam do amor de Cristo e da salvação para cada um deles.

As cidades do Rio de Janeiro e Recife também possuem suas filias da Cristolândia e já começam a mostrar bons resultados em relação ao número de dependentes alcançados. Por isso, durante a 92ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira que terminou neste domingo, dia 22, em Foz do Iguaçu (PR), o presidente da CBB pediu para que outras igrejas se especializassem para lutar contra o crack.

Assim como São Paulo, Rio e Recife, Deus vai abençoar que cada igreja batista terá um ministério especializado em arrancar jovens e adultos das ruas e das drogas. Deus vai nos dar Graça pois temos a mensagem que transforma que é Jesus, disse o pastor Piragine.

Nas últimas semanas o projeto Cristolândia de São Paulo tem recebido centenas de dependentes químicos que estão sendo dispersos das ruas principais do bairro da Luz devido a uma ação do governo do Estado em conjunto com a Prefeitura para descentralizar os usuários e encaminhá-los para tratamentos.


Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ALEGRIA NA INTEGRIDADE

Texto Bíblico: Filipenses 1.27-30

O apóstolo Paulo está compartilhando com a igreja de Filipos como a alegria no coração dele brotou dos efeitos da adversidade da sua prisão. E ele desafia a igreja com as marcas de Cristo a viver uma vida com as marcas de Cristo. “Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. E em nada vos espanteis dos que resistem o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus. Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis estar em mim”. Filipenses 1.27-30

1- VIVENDO A ALEGRIA DA INTEGRIDADE

Na igreja da integridade, o foco é a qualidade de nossa vida em todos os momentos. A nossa integridade gera alegria. É preciso entender um pouco do contexto da igreja em Filipos, mais do que isso, a própria cidade de Filipos, no tempo em que o apóstolo Paulo escreveu essa epístola.
Paulo escreveu de Roma essa carta aos filipenses entre os anos 62 e 65, no primeiro século da era cristã. No ano 64, Nero estava no poder em Roma e, em seu gesto de loucura, manda seus servos colocarem fogo na cidade e coloca a culpa daquele incêndio monstruoso nos cristãos. Ele desencadeia uma perseguição sem comparação na história da igreja até aqueles dias. Todos que viam um cristão o tinham como alguém culpado do fogo tocado na cidade de Roma, pelo mandado de Nero.
Nesse contexto de domínio romano, acontece uma guerra. Dois grandes comandantes, Otaviano e Antônio, um grego e um romano, estão num campo de batalha e eles entram em confronto. Os romanos vencem aquela guerra e porque vencem, transformam a cidade de Filipos numa espécie de reduto romano, de condado romano. Na verdade, eles, pela lei, decretam que Filipos passe a ser colônia de Roma e aqueles que ficaram do lado de Antônio na guerra passem a morar em Filipos. A igreja que Paulo organizou em Fillipos está agora vivendo numa situação muito complicada porque eles estão subjugados, sendo gregos, pelos romanos. Por outro lado, ficam em situação delicada os crentes romanos, convertidos em Filipos, que faziam parte da igreja e agora passam a conviver com os gregos debaixo do mesmo teto espiritual mas sob um sistema político que os colocava como opressores dos demais.

2- VIVENDO A ALEGRIA DE NÃO SE CONTAMINAR

Paulo vai trazer em sua carta algumas nuances culturais daquele tempo porque havia certo orgulho em função de Roma estar no poder, em função de os romanos estarem dando as cartas no mundo inteiro. Então, os gregos em Filipos tinham certo orgulho de terem se tornado colônia de Roma. Estavam, agora, em ostentação: “nós somos também parte do domínio do Império Romano”. Eis que o poder de Roma chegou até nós e agora, diziam os filipenses, estamos em um novo status, porque estamos no time que está ganhando.
Então, Paulo escreveu a carta mostrando para os filipenses que, assim como César Augusto, que exercia comando político naquela época, tinha um decreto, uma ordem dada aos romanos, que, embora vivendo na Grécia, embora morando em Filipos, não deviam se contaminar com as coisas que já haviam contaminado os gregos, mas deviam preservar a sua postura de cidadãos romanos, os crentes observassem que deviam tomar o que estava acontecendo lá como exemplo daquilo que Deus queria deles. “Por que vocês só serão abençoados, só serão felizes, só conquistarão a verdadeira alegria se entenderem que estão vivendo neste mundo mas não pertencem a este mundo. Vocês são cidadãos dos céus.” E Paulo vai deixar isso claro no capítulo 3.20,21. Ele mostra, explicitamente, que vocês são cidadãos do céu: “mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”.


3- VIVENDO UMA ALEGRIA GENUÍNA

Paulo continua sua epístola à igreja de Filipos alertando que existem algumas coisas que podem roubar a alegria do crente, que podem impedir que sejamos alegres de verdade, possuir uma alegria autêntica, genuína, não uma pseudoalegria, não uma máscara, não uma maquiagem de alegria.
Em viagem para os Estados Unidos, visitei um lugar muito interessante. Um cemitério. Naquele cemitério, havia algo muito curioso. Pessoas famosas estavam sepultadas ali. E as pessoas estavam sepultadas da maneira mais interessante que os irmãos possam imaginar. Havia, por exemplo, o túmulo de uma senhora que deixou escrito que, depois que ela morresse, queria ser sepultada dentro da Ferrari dela. Então, o túmulo era no formato de uma Ferrari e ela estava embalsamada no volante da Ferrari. Não sabemos sobre a vida espiritual dela, mas, pela mostra do desejo dela, ela foi numa Ferrari a 600 km/h para o inferno diretamente. E sem passar no box, antes. Nesse mesmo cemitério, havia muitos outros túmulos pitorescos.
Havia, ainda, uma sala de maquiagem. Mas para quê uma sala de maquiagem num cemitério? É porque, quando morre o marido, a esposa entra nessa sala de maquiagem e diz aos artistas com que imagem ela quer o marido. Se ela quer como um anjo, então eles fazem aquela maquiagem com a cara de anjo. “Ah, eu quero o meu marido sorrindo”, então, eles aplicam todos os recursos nele e, então, ela tem um marido sorrindo, lá no túmulo.
O apóstolo Paulo não está falando de uma alegria produzida por maquiagem, de uma alegria forçada, de uma alegria artificial, de uma alegria feita por mãos humanas; está falando daquela alegria que germina na adversidade, nos problemas, nas tribulações, naquela alegria que produz fruto. E o apóstolo acrescenta: olhem, tomem muito cuidado, porque vocês estão aí mas vocês são cidadãos dos céus; como os romanos, que estão em Filipos mas são cidadãos romanos. Vocês estão na terra, mas são cidadãos do céu. Eu quero que vocês abram os olhos porque algumas coisas podem impedir que vocês sejam felizes.

4- VIVENDO A ALEGRIA NA DEFESA DO EVANGELHO

O mesmo que o apóstolo Paulo alertou aos filipenses que podia impedir a alegria na vida deles continua operando até hoje impedindo a alegria na vida de muitas pessoas, até mesmo dentro das igrejas. No capítulo 1.7, o Paulo diz algo muito precioso sobre o evangelho. Ele afirma que o evangelho precisa ser defendido pelos cristãos. “Como tenho por justo sentir isto de vós todos, porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa e confirmação do evangelho.”
Eu estou no time de Cristo e jogo na defesa do evangelho. Deus usa minha vida para defender o evangelho. Nós temos de defender o evangelho de Cristo. O apóstolo Paulo está dizendo assim: eu estou nas algemas porque estou militando em defesa do evangelho.
Você pode ser insultado, agredido, as pessoas podem ofender você, e você pode contar até 10, andar a segunda milha. Mas você não pode contar até 10 quando o evangelho for desrespeitado. Quando o evangelho for insultado, você está na defesa do evangelho, Deus conta com você para defender o evangelho. Significa que os valores do evangelho precisam ser alvo da sua atitude de defesa. Você pode dizer: “sou marido, sou namorado, sou amigo, sou sócio, sou patrão, sou empregado, mas antes de ser tudo isso, existo para defender o evangelho de Cristo”.

CONCLUSÃO
O apóstolo Paulo diz: “Estou aqui, e eu não estaria aqui nesta cadeia se não estivesse defendendo o evangelho”. Minha pergunta para você é a seguinte: você tem defendido o evangelho de Jesus Cristo na sua vida? Paulo está construindo um conceito teológico. Nos versos 13 a 18 do capítulo 1 ele afirma: “De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares; E muitos dos irmãos no SENHOR, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade. Uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.”

LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-FEIRA – Filipenses 3.20,21
TERÇA-FEIRA – Salmo 91.5
QUARTA-FEIRA – Jó 4.6
QUINTA-FEIRA – Provérbios 19.1
SEXTA-FEIRA – Mateus 11.5
SÁBADO – Salmo 7.8
DOMINGO – Atos 14.7

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Menina de 15 anos quase perdeu as pernas por se converter ao cristianismo



Susan Ithungu, 15, da aldeia Isango, Uganda, havia sido hospitalizada desde setembro de 2010 após ter ficado seis meses trancada em um quarto com as pernas amarradas. Susan foi trancada pelo próprio pai, depois de abandonar o islã e se converter ao cristianismo.
Quando soube da conversão da filha, o pai de Susan chegou a ameaçá-la publicamente com uma faca.
A menina morava com o irmão mais novo, Mbusa Baluku, e o pai, Beya Baluku, que a manteve trancada durante os seis meses sem lhe dar quase nenhum alimento ou água. Em setembro de 2010 ela foi resgatada por vizinhos e pela polícia e levada ao hospital, onde permaneceu internada até setembro de 2011. Susan já apresenta sinal de melhoras e começa a recuperar os movimentos das pernas que ficaram atrofiadas por causa do cárcere.
De acordo com a agência Compass Direct News o pastor José Baluku, da Igreja do Evangelho Pleno em Kasese (distrito onde fica aldeia Isango), disse que foram os vizinhos que descobriram que a menina estava trancada em um quarto com as pernas amarradas, com pouca comida e água. Ele afirma que notificou o caso às autoridades que tomaram providências de imediato.
Muitos ministérios tem se levantado para ajudar a menina, que agora vive em uma casa alugada em um local que não foi revelado.
Susan afirma que perdoou o pai e conta: “pessoas de bem têm vindo e ajudado a pagar o aluguel da casa e a comprar comida e roupas”.
Fonte: Gospel+

Missões Mundiais 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DEUS USA A SUA ADVERSIDADE PARA CURAR O CARÁTER DE OUTRAS PESSOAS

Texto Bíblico: Filipenses 1.15-18

Em Filipenses 1.15-18 , o sofrimento de Paulo mostra quem é quem na igreja. Revela o caráter da igreja, tira todas as máscaras, até mesmo aquelas que estão sobre quem ora, canta e prega. Há uma máscara. Paulo diz: por causa das minhas algemas eu vejo gente que está sendo sincera, está pregando com boa vontade, porque sabe que meu compromisso é defender o evangelho. Tem gente que está pregando por motivação estranha. O caráter aparece e precisa ser curado. Então, Deus cura aquele que prega sem sinceridade, ora sem sinceridade, quando este olha para a vida daquele que faz com amor, com sinceridade e convicção. Essa contemplação traz cura. O caráter é curado. Deus pode usar a sua adversidade para curar o caráter de outras pessoas.
Paulo preso significava salvação de vidas. Paulo preso estava significando crentes saindo da acomodação e Paulo preso estava significando cura de caráter de pessoas dentro da igreja. Deus está usando a adversidade de uma pessoa para transformar muitas pessoas. E o resultado é que aquela pessoa encontra alegria. “Eu estou aqui sofrendo, mas está valendo a pena”. Quando você percebe o que está acontecendo por causa da sua adversidade, começa a dizer: “Deus, louvado seja o teu nome”.
Eu estava me perguntando: por que está acontecendo isso comigo? Por que o Senhor deixou meu marido ir embora, minha mulher me trair? Por que aconteceu esse problema grave na minha vida? Agora eu entendo que o Senhor está me enchendo de alegria porque está valendo a pena enfrentar esse deserto todo. Está valendo a pena essa alegria que está nascendo em meu coração.
Em Filipenses 1.19,20 sua adversidade redunda em crescimento de vida porque Deus permite que a adversidade chegue à sua vida, mas Deus não deixará você envergonhado. Você vai enfrentar o deserto, vai chorar, vai sofrer na obra de Deus, mas o evangelho vai progredir, as pessoas vão sair do seu conforto, o caráter de muitos será curado, você vai crescer e vai ser vitorioso e não vai ser envergonhado. Deus não permitirá que a adversidade envergonhe você. A adversidade pode até matar você, mas não vai envergonhar você, quer na vida, quer na morte. Cristo será glorificado.
Você vai crescer. Você será um gigante e alguém vai dizer assim: “olha, nem mesmo a dor, nem mesmo a tribulação impediu que aquela pessoa glorificasse o nome de Jesus e crescesse. Ela melhorou”.
Durante a adversidade, você vai melhorando de vida, vai melhorando a qualidade de sua vida. Paulo diz: “estou certo que isso me resultará em libertação. O apóstolo não está falando de liberdade da cadeia, e, sim, de algemas da alma, da mente, do coração, de traumas, tabus, de preconceitos, de coisas que aconteceram na infância. Liberdade para pessoas que foram abusadas pelo pai, pelo mãe, pessoas que foram agredidas, pessoas que fizeram coisas que não deveriam ter feito e que marcaram seu coração e a sua alma.
O apóstolo Paulo diz: “Eu tenho uma expectativa ardente de que eu não vou ser envergonhado, mas por causa da minha coragem enfrento tudo pelo evangelho. Cristo em tudo vai ser engrandecido”.
Por causa da adversidade de Paulo, o evangelho está crescendo, os crentes estão saindo do conforto, o caráter de muita gente na igreja está sendo curado. Na adversidade de Paulo, ele está sendo curado de questões pessoais. Por causa da adversidade que ele sofre, cresce a convicção de que o trunfo de que Cristo será engrandecido nele está em suas mãos.

1- QUANDO A ADVERSIDADE PURIFICA AS NOSSAS MOTIVAÇÕES Filipenses 1.21

Muitas vezes, lendo a Bíblia, não paramos para meditar em textos que se transformam em divisas e adesivos, textos prediletos que se transformam em caixinha de promessas. O apóstolo Paulo diz: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”.
A adversidade purifica as nossas motivações na vida. Por quê? Com que motivação você é o que é e faz o que faz? Com que motivação você diz o que diz, exerce o que exerce? Com que motivação você faz o que faz, vai aonde vai? Com que motivação você faz isso?

2- CRISTO, NOSSA MOTIVAÇÃO PARA VIVER

Paulo diz que a motivação para ele viver é Cristo. Daí, podemos pensar: O que me faz acordar de manhã é Cristo. O que me faz trabalhar é Cristo. O que me faz encarar minha vida é Cristo. O que me faz encarar os meus problemas é Cristo. O que me faz encarar as minhas dificuldades pessoais é Cristo, as minhas limitações é Cristo... Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. A minha motivação de vida é Cristo, é Cristo. E Cristo é a minha motivação de vida. E, se eu morrer, eu ganho com isso, porque eu vou estar eternamente com Cristo.
Quando você submete as suas motivações ao crivo do reino de Deus não é para ganhar dinheiro, não é para ter status, não é para ser maior ou menor do que ninguém, não é para ser comparado com os outros, não é para colocar ninguém para trás, não é para ser o primeiro, não é para ganhar troféu na terra, não é nada. É Cristo.
O apóstolo Paulo afirma: “para mim, o viver é Cristo”. Eu quero que as pessoas olhem para mim e não me vejam. Eu quero que vejam Cristo.
E o apóstolo diz: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2.20).
Tem que ficar alegre porque, se a adversidade produz tudo isso, as minhas motivações são purificadas. O que mais um terreno fertilizado pela adversidade pode produzir na minha vida?
As adversidades de Paulo vão produzir algo muito mais importante, superior tanto para ele como para nós. “Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós.” (Filipenses 1.22-26).
A adversidade está produzindo uma visão de vida e morte em perspectiva para Paulo. O que é melhor, o que vale mais a pena, qual a prioridade? Porque é tão bom viver para que, mesmo na adversidade, esses frutos sejam produzidos e a alegria nasça? Essa alegria é tão boa, mas, por outro lado, não pode ser comparada com a alegria de viver com Cristo. A vida e a morte estão em perspectiva.
Eu não posso me dar ao luxo de pensar em mim e dizer: “quero estar com Cristo porque as minhas motivações foram purificadas, porque eu não estou preso na acomodação, porque o meu caráter foi curado”. Permaneço por vossa causa, para ser usado como ferramenta para o vosso progresso, e aguardo o dia em que hei de julgar oportuno dar acesso a mim o que ele preparou na glória.
Eu quero mais adversidade, eu quero mais dor, eu quero mais sofrimento, eu quero mais deserto, eu quero mais angústia, por que estou vendo que a alegria que tenho sentido na adversidade não sinto em momento algum nesta vida. Eu sei que Deus está nesta adversidade. Deus está aqui.

CONCLUSÃO
A adversidade nos fazer entender e experimentar uma alegria que não nasce quando a gente ouve uma piada, que não acontece quando assistimos a uma peça ou filme de humor. Não é a alegria quando alguém diz uma coisa engraçada. É a alegria que germina num terreno fertilizado pelos problemas, pelas adversidades porque o povo de Deus foi chamado para enfrentar desertos. “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16.33). “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa” (Mateus 5.11).
A gente começa a entender por que há tantos desertos, perseguições e tribulações na vida do povo de Deus. E é por causa do tamanho da alegria que Deus quer produzir em nós, na nossa adversidade.
Deus desafia você a depositar a sua adversidade no altar d’Ele e a dizer: “Senhor, eis aqui a adversidade que estou enfrentando. Usa-a como ferramenta para o evangelho de Cristo, para o despertamento da igreja, para a cura do caráter das pessoas, para a libertação de vidas, para a purificação de motivações e para geração de perspectiva de vida e morte coerentes com os valores do Teu reino. E tenho de saber que eu estou neste mundo, mas eu não sou deste mundo. Eu vivo aqui, mas é só um ensaio para a vida de verdade que eu vou ter na glória”.

LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-FEIRA – Salmo 1
TERÇA-FEIRA – Colossenses 3.1-4
QUARTA-FEIRA - 2Crônicas 7.14
QUINTA-FEIRA – Colossenses 3.5-9
SEXTA-FEIRA – Colossenses 3.10-15
SÁBADO – Colossenses 3.16,17
DOMINGO - Salmo 19

QUANDO DEUS USA A NOSSA VIDA NA ADVERSIDADE

Texto Bíblico: Filipenses 1.14

Quando você entrega a sua adversidade no altar, Deus esvazia as suas mãos da adversidade e as enche com a alegria do altar. Deus está usando a sua vida na adversidade. Como isso acontece na prática? Quando você tira os olhos do seu redor, tira os olhos do seu umbigo, para de ficar se corroendo em autocomiseração; quando você para de ter pena de você mesmo; quando você se levanta com as poucas forças que tiver e se coloca na estrada para abençoar e levar a Palavra para outras pessoas, acontecem coisas na sua vida que você nunca imaginou.
A alegria nasce quando você entrega no altar de Deus a sua adversidade. O projeto de Deus vigora em sua vida e, assim, o projeto de Deus, que é elaborado no céu, passa a vigorar em sua vida.
O projeto do inferno para a vida de Jó era tirar todos os bens materiais que ele tinha. Satanás pediu para tirar tudo dele, mas Deus disse: “você pode tirar tudo, mas tem uma coisa que você não vai tirar, porque está dentro do coração dele”. Quando Jó se viu sem nada, ele respondeu: eu sei que o meu redentor vive, e, na minha vida, vai vigorar o projeto de Deus para mim.
Os amigos de Jó disseram: você está sofrendo assim porque está pagando pelos seus pecados. Mas Jó sabia que o seu redentor estava ali.
E o projeto do inferno continuava. A mulher dele disse: “amaldiçoa o teu Deus e morre”. Mas ele sabia que o redentor dele estava vivo. A adversidade dele foi motivo de glorificação do reino de Deus, do nome de Deus. Vai brotar alegria na sua vida mesmo na adversidade que você estiver enfrentando se você entregar sua adversidade no altar de Deus e pedir: usa para o progresso do evangelho. Aconteceu isso como o irmão Vicente, que conheci. Ele tinha uma enfermidade cruel e tinha de amputar várias partes do corpo. Mas ele ministrava o tempo todo, sempre tinha um sorriso. Ele não dava tempo de que ministrassem para ele, pois ele ministrava o tempo todo. Ele só recebeu a ministração em sua morte. Ele tinha um sorriso no coração.
Tem gente que está triste, chorando, lavando o chão da casa com choro, ninguém consegue conter as lágrimas. A pessoa têm as duas mãos, pernas, os dois braços, os cinco dedinhos, têm saúde, têm casa, família. “Eu estou chorando porque perdi meu namorado”, diz uma. “Eu estou chorando porque meu pai não me deixou ir ao cinema”, diz outra. Guarde as suas lágrimas. Aprenda a entregar qualquer motivo de adversidade, seja pequena ou grande para o progresso do evangelho. Entregue tudo a Deus. E você vai ser feliz e alegre. Peça para Deus usar. Quando você pedir para Deus usar, prepare-se. Ele vai usar, e vai fazer milagres, proezas e maravilhas por meio da sua adversidade. Filipenses 1.14 diz assim: “E muitos dos irmãos no SENHOR, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor.”

1- QUANDO A SUA ADVERSIDADE E O MODO COMO VOCÊ ESTÁ LIDANDO COM ELA TRANSFORMA A VIDA DE OUTROS

A sua adversidade e o modo como você está lidando com ela está transformando pessoas da comunidade de fé que eram tímidas, acanhadas, agentes secretas de Deus. Quando elas ficam sabendo que você está colocando a sua adversidade no altar, elas começam a falar com desassombro, coragem, com entusiasmo, elas começam a acreditar que se Deus usa na adversidade, Ele vai usar fora da adversidade para pregar o evangelho. Paulo diz: Eu quero ficar aqui nesta cadeia porque Deus está fazendo mais comigo aqui do que se eu tivesse nas praças. Está fazendo mais aqui nas masmorras do que nas minhas viagens.
“Os irmãos estão falando de Jesus e eu estou aqui nesta prisão, nesta cadeia; eles são intrépidos, estão corajosos, estão sem medo, estão pregando e eu estou aqui na alegria do Espírito.” Saiba que, muitas vezes, Deus opera muito mais na vida de seus familiares e amigos quando eles veem a maneira como você enfrenta o problema com alegria de espírito. Isso injeta alegria nos corações deles.
É preciso pensar, porém, nas vezes em que você tem liberdade para fazer, e não faz. Há muitos que gostariam de ter liberdade para fazer mais por Cristo e não podem. Você pode comprar e pagar. Você pode tomar conta da sua agenda. Você pode pegar as suas férias e dizer: “Eu vou entrega-las nas mãos de Deus. Vou fazer uma viagem para pregar o evangelho”. Infelizmente, muitos de nós temos liberdade, oportunidade de fazer isso e não fazemos, enquanto aqueles que querem fazer não podem porque estão presos. Mas há aqueles que estão presos num hospital sem poder trabalhar, estão restritos a ficar em casa, que não podem nem sair porque estão enfermos. Mas, quando você toma conhecimento de quem foi aquele irmão, como trabalhou por Jesus, como ele foi operoso, como fez a obra, esse testemunho tira você do seu conforto e coloca você num front, na batalha por causa do sofrimento do outro.
Cada vez que você entrar num hospital ou for internado, cada vez que você for forçado a cumprir qualquer tipo de tempo de privação na sua vida, já comece pedindo a Deus que use aquilo para reavivar outras pessoas, despertar vidas.

2- QUANDO A ADVERSIDADE LEVA VOCÊ A PROCLAMAR O EVANGELHO

“Estou preso, igreja, mas quero dizer que aqui, do outro lado do mundo, em Roma, o evangelho está crescendo, os irmãos estão falando com coragem, com desassombro”. Paulo usa estas palavras no fim porque as autoridades eram muito intimidadoras, coagiam, intimidavam, ninguém podia falar. Paulo estava preso e estava falando. Paulo estava preso, a igreja estava orando e, por causa de sua adversidade, a igreja estava pregando o evangelho.
Paulo estava alegre porque sabia que a adversidade estava tirando gente do comodismo. A igreja de Jesus está cheia de gente acomodada, gente que acha tempo para fazer coisas que não dão em nada, nada edificam, enquanto que o mundo está indo para o inferno. Gente que não falou de Cristo onde mora e diz: mas eu moro só há cinco anos, vou morar uns 20 anos, tenho tempo ainda. Bata na porta e peça desculpas e diga que tem algo incomodando você que não pode deixar de falar, mas que você precisa falar, que é compartilhar Jesus. Gente que trabalha há anos e nunca testemunhou de Jesus, ainda não falou com a boca, não confessou, não testemunhou de Jesus Cristo.
Paulo diz: a minha adversidade está gerando coragem nos outros. Não reprima jamais a adversidade de sua vida porque Deus pode usá-la de maneira extraordinária para o progresso do evangelho e para mudança da igreja d’Ele.
Coloque-se no lugar da igreja de Paulo. Os crentes pensam: e agora, o pastor está preso. O que vamos fazer? Vamos orar. Fazer uma vigília de oração até ele ser solto. Ou então, a igreja pode falar: vamos pregar, proclamar nas ruas. Vamos falar para as autoridades que não adianta prender um porque vai ter que prender 200, 300, 400, 500, 1.000, um milhão, e não vai ter cadeia para prender. Se prender vai ter que construir muita cadeia e vai ter que tirar todo mundo da cadeia porque, se não, a gente vai pregar lá dentro da cadeia.
Será que o padecimento, sofrimento de alguém muda você ou não muda? Você sabia que na Índia, Irã, Afeganistão, Sudão, na faixa de Gaza, em Israel, no Líbano, crentes estão sendo cruelmente perseguidos, mortos por causa do evangelho? Isso muda a sua vida ou não muda a sua vida? Mexe com você ou não mexe? Tira você da acomodação ou não tira? Precisa tirar. E quando tira brota alegria no coração daquele que padece. Se fosse hoje e Paulo poderia receber um telegrama na cadeia dizendo assim: “Paulo, aguenta firme aí, já temos três igrejas avivadas aqui em Roma e estamos abrindo mais uma. Aguenta firme aí!”. Paulo responderia o telegrama: “Orem por mim! Vão em frente! Eu aguento firme aqui da cadeia”. E Paulo recebe outro: “Olha! A cidade toda se converteu, agora vamos para cidade vizinha. Aguenta firme aí na cadeia”. E ele diz: “Estou alegre, estou sofrendo aqui, cada semana eu recebo um açoite, tem dia que fico sem comida, mas continuo pregando o evangelho porque está valendo a pena”. Quando você é despertado pelo crente que sofre, o sofrimento dele se converte em alegria, ninguém tira dele. É o Espírito Santo que faz isso.

LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-FEIRA – Salmo 133
TERÇA-FEIRA – Salmo 16.11
QUARTA-FEIRA – Filipenses 1.3-6
QUINTA-FEIRA – Filipenses 2.1-5
SEXTA-FEIRA – Filipenses 2.6-11
SÁBADO – Filipenses 4.4
DOMINGO – Filipenses 4.6-9

A ALEGRIA NA ADVERSIDADE

Texto Bíblico: Filipenses 1.12,13

INTRODUÇÃO
Na Bíblia, a alegria nasce de terras difíceis como uma flor linda brota da lama. E normalmente se vê alegria ligada a momentos alegres e vitoriosos em nossa vida.
Nós temos dificuldade de ligar alegria com situações difíceis. Ficamos a mil por hora porque acontece algo maravilhoso na nossa vida. Só que, quando você vai estudar a Bíblia, percebe que os terrenos mais férteis para produção da alegria não são necessariamente aqueles marcados por vitórias e triunfos na vida. E você vê lá um charco, e vê flores bonitas porque, para aquela flor brotar e ser bonita, ela não precisa de terreno nobre do ponto de vista estético. Ela precisa de terra fértil. E sabe do ponto de vista espiritual, os momentos duros da vida são aqueles que fertilizam com maior eficácia a nossa história a fim de que brote uma alegria verdadeira, profunda. Aquela alegria que está na alma e ninguém tira jamais.

1- ALEGRIA ACIMA DE QUALQUER ADVERSIDADE

E interessante quando você olha para o ministério de Paulo e, no começo da carta, ele usa uma expressão que nos deixa maravilhados. No versículo 1.12, ele diz assim: “E, quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram contribuíram para maior proveito do evangelho”. Que coisas são essas que aconteceram na vida do apóstolo Paulo? Para entendermos que coisas foram essas temos dois documentos. O primeiro está no livro de Atos dos Apóstolos, do capítulo 20 ao 28, que narram tudo que aconteceu nas viagens missionárias de Paulo. O segundo está em 2Coríntios, capítulo 10 em diante, nos quais Paulo declara que ele sofreu açoites, foi torturado, apedrejado, passou fome, sede, frio e estava nu. A partir desses textos, podemos ter o entendimento do que Paulo está se referindo em Filipenses 1.12.
Paulo sofreu problemas com pessoas de dentro e de fora da igreja. Ele usa uma expressão muito angustiante: perseguições. Ele foi condenado. Foi fustigado com vara e recebeu 40 açoites, menos um duas vezes. O verdugo o açoitava, e tinha que dar 40 açoites, mas, se o verdugo desse 41 açoites, dizia a lei, o verdugo tinha que ser açoitado, então, ele dava 39 para não errar (Daí, Paulo diz: eu fui açoitado duas vezes com 40 açoites menos um).
Paulo sofreu muito. Uma hora estava na voragem, no deserto, no campo, nas montanhas. Enfrentou naufrágios, perseguições e ofensas. Às vezes, tinha de fugir dos perseguidores e entrava num buraco, e eles ficavam fustigando com vara para ver se Paulo gritava e, se gritasse, seria enterrado naquele buraco, mas ele tinha que suportar as varas pegando no corpo sem emitir nenhum som. Ele escreve ao filipenses dizendo assim: “Eu quero, irmãos, cientificar de que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho”.

2- QUANDO A ADVERSIDADE NA NOSSA VIDA SE CONSTITUI TERRA FÉRTIL PARA PRODUÇÃO DE ALEGRIA

Como enfrentar um momento de adversidade e se pensar ou falar de alegria? O apóstolo Paulo enfrentou tudo isso e explica por que a alegria foi produzida nos momentos mais angustiantes da sua vida, que não foi mole. Às vezes, fazemos alguma aventura pelo reino de Deus e sentimos o que é estar perto do perigo. Na viagem que fiz ao Iraque, em uma cidade no norte do país, o guia dizia: “por favor, em nome de Jesus, tirem a pilhas das máquinas, coloquem as máquinas nas capas e coloquem as máquina no fundo da bolsa para vocês não serem tentados a tirar uma foto, porque uma foto pode fazer este ônibus todo aqui ir pelos ares. Basta um “flashezinho”. Nessa área aqui, nem sonhem. Fotografem na alma”. Estávamos passando por uma área onde havia crianças, adolescentes e jovens com duas metralhadoras nas mãos, vigiando, olhando. Crianças cheias de medo nos olhos com o dedo no gatilho das metralhadoras. Estávamos por ali pelo evangelho de Jesus e, para chegar a Sidon, tínhamos que pregar a Palavra de Deus.
Momentos difíceis, semelhantes a esse episódio que vivi no Iraque, eram comuns na vida de Paulo. Paulo arriscava a vida o tempo todo, vivia no limite pelo evangelho de Jesus. Alguém pode dizer que Paulo exagerou, mas ele não exagerou e ainda foi modesto.
Quando se lê o livro de Atos, vê-se que ele enfrentou situações que não relacionou no livro de Coríntios. Ele não diz que foi picado por uma serpente. Ele estava arriscando a vida o tempo todo pelo evangelho de Jesus. Das adversidades inerentes e limítrofes da vida, ele extrai alegria para o coração. Só Deus.
A adversidade chega e nem sempre o Diabo é quem manda. Às vezes, chegam por causa dos nossos erros, por causa de erros de pessoas que estão ao nosso lado, às vezes por vicissitudes próprias da vida que fogem do nosso controle. E o Diabo percebe que a adversidade chegou e ele logo convoca todos os seus arquitetos e engenheiros. Toca o alarme no inferno e todos quantos são estrategistas do inferno vão para a reunião, e ele diz assim: reunião de emergência. Uma sala de reunião enorme, munida de alta tecnologia. E o inimigo diz: “atenção, adversidade chegou à vida de fulano. Vamos arquitetar um projeto para que essa adversidade leve essa pessoa para o fundo do poço e acabe com a vida dela”. E os estrategistas do inferno colocam toda a sua capacidade de estratégia em funcionamento para piorar a situação a ponto de essa pessoa não suportar.
Saiba que quando a adversidade chega à sua vida, uma reunião dessas acontece no inferno e os demônios saem em missão com alvo certeiro de usar o momento de adversidade na sua vida para acabar como você de vez. Só que, lendo Filipenses, percebemos que o apóstolo diz que outra reunião acontece lá no céu.
Quando a adversidade chega à sua vida, o Senhor chama os anjos d’Ele, e convoca todos os seres celestiais e diz: “agora é hora de reforçar o acampamento ao redor de fulano. Reforce, eu não quero que nenhum demônio chegue nem perto dele, ele não pode sentir nem o cheiro de fumaça da fogueira”.
Você percebe que sua adversidade é uma arena onde o céu milita contra o inferno? Sabe por quê? Por causa da sua vida. Da sua singular vida. Todo o céu entra em ação. Quando você passa por aquele momento, e olha para trás, e percebe que Deus abençoou e usou você na adversidade, vai notar que daí brotou a alegria.

3- É POSSIVEL SER ALEGRE NA ADVERSIDADE QUANDO EU SUBMETO A MINHA ADVERSIDADE PARA SER USADA POR DEUS COMO FERRAMENTA NO PROGRESSO DO EVANGELHO

Não fique pensando: coitadinho do apóstolo Paulo, ele está sofrendo tanto na prisão, tanto naquela masmorra. “De maneira que as minhas prisões em Cristo foram manifestas por toda a guarda pretoriana, e por todos os demais lugares” (Filipenses 1.13). Vale a pena colocar as adversidades para Deus usar para o progresso do evangelho.
Sabe como fazer brotar alegria na adversidade? Ofereça a sua adversidade no altar de Deus. Leve a sua adversidade ao altar de Deus. Coloque a sua adversidade na salva. Senhor, eu te ofereço a minha adversidade, usa para o progresso do evangelho. Por que Paulo fez isso? Porque se eu sofrer, até a morte, se for o caso, mas se desse sofrimento redundar salvação de vidas, resgate de famílias, em conserto de vidas, então, bendito sofrimento e bendita morte.
A alegria nasce quando você percebe que a sua adversidade não existe para fazer você sofrer, mas para Deus usa-la para o progresso do evangelho. Paulo estava dizendo: “Senhor, usa-me. Estou aqui nessa prisão. Ninguém precisa ter medo. Deus está fazendo maravilhas pelo fato de eu estar nessa prisão, com toda a guarda pretoriana. Todos estão sabendo, até o batalhão de elite, todo mundo está sabendo, até os guardas dos nobres, os governantes, as castas mais altas na hierarquia política de Roma sabem que eu estou aqui por causa de Jesus Cristo. Então eu quero continuar aqui para que o evangelho continue progredindo. Tem gente que quando passa por um aperto a primeira coisa que faz é riscar Deus de sua agenda. “Ah! Eu não vou mais à igreja, não, porque eu estou muito mal”. “Ah, eu estou tão mal que não consigo orar, não consigo ler a Bíblia”. Vem a adversidade e logo se risca Deus. O que está acontecendo é que o projeto do inferno está vigorando nessa vida. Mas, se vem à adversidade e você pensa: “Esta é uma boa oportunidade para Deus usar a minha adversidade para o progresso do evangelho. Senhor, não sei quantos dias vai durar; não sei quantos meses vai durar, mas, enquanto durar, usa para o progresso do evangelho”.


LEITURA DIÁRIA
SEGUNDA-FEIRA - Filipenses 1.12
TERÇA-FEIRA – Filipenses 1.27
QUARTA-FEIRA – Filipenses 2.13
QUINTA-FEIRA – Salmo 23
SEXTA-FEIRA – Salmo 132
SÁBADO – Salmo 119.115
DOMINGO – Salmo 42

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