terça-feira, 19 de março de 2013

Adoração e Missão


Texto Bíblico: Mateus 17.1-8, 14-20

Introdução

Chegamos ao fim de uma série de estudos sobre princípios bíblicos para o culto cristão. Há muito que se falar sobre o assunto, mas, durante o trimestre, pudemos pelo menos oferecer lampejos, “pontapés iniciais” para reflexões mais profundas e extensas.
Hoje, veremos que a adoração da igreja está intimamente relacionada com a missão. Um tema chama o outro. Adoração e missão andam de mãos dadas, até porque adoração sem consciência de missão pode ser alienante, e missão sem consciência de adoração pode ser apenas uma militância ideológica.
Como família de Deus, temos de fugir das águas correntes do extremismo. Adotar um extremo como estilo de vida é mais fácil que buscar o equilíbrio. As circusntâncias, até mesmo eclesiásticas, podem nos empurrar para os extremos, assim como as águas do mar fazem com um bainhista, que, para sobreviver, fugirá da correnteza.
Faz parte da mensagem cristã a vida futura. O céu é um tema bíblico e deve ser cantado e pregado nas celebrações litúrgicas e fora delas. Mas a esperança do céu deve nos levar à missão e não à acomodação.
O reino de Deus é futuro, mas também é presente. O “venha o teu Reino” (Mateus 6.10), da oração conhecida como Pai-Nosso, continua e sempre continuará sendo verdade absoluta de Deus. O problema não é a vinda do reino de Deus, e sim o comprometimento parcial dos cristãos com ele. Temos falhado por nos doarmos tão pouco à causa do Reino, talvez pela ilusão da ocupação com causas menores.

1. Adoração na Tranfiguração

Lemos o belíssimo relato da Transfiguração. É um dos textos que mais me encantam na Bíblia. Julgo-o essencial para entender o significado da adoração e da missão. Passar de lado diante desse registro sagrado é perder um elo precioso entre os Testamentos.
Seis dias depois da confissão de Pedro em Cesareia de Filipe (Mateus 16.13-16), aconteceu o episódia da Transfiguração. Ele não é um acaso na história da igreja, porque Jesus trabalhou por aproximados três anos para que os discípulos entendessem que Ele era o Messias, o enviado da parte de Deus, e para que chegassem à profundidade da adoração que leva à missão.
Com a confissão, Jesus passa a orientar os seus discípulos para outro momento em sua trajetória terrena: a morte de cruz (a paixão). Antes da crucificação, era de suma importância que os discípulos entendessem que Jesus é o Emanuel, o Eterno, O Deus-Homem. A Transfiguração é o ponto central desse entendimento, porque naquele monte os três discípulos da linha de frente (Pedro, João e Tiago) viram o Pai transfigurar o Filho: “o seu rosto resplandeceu como o Sol e suas roupas tornaram-se brancas como a luz” (v.2).
Estava sendo anunciado o que Paulo registrou em Colossenses 2.9: “[Em Jesus] habita corporalmente toda a plenitude da divindade”. Jesus não é um homem comum; Ele é especial, é divino, é o próprio Deus morando entre a humanidade.
Ainda aparecem Moisés e Elias conversando com Jesus. Lucas informa o assunto da conversa deles: “apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém” (Lucas 9.31). Moisés tipifica a lei, e Elias, os profetas. Diante dos discípulos, portanto, estão a lei, os profetas e a nova revelação: Jesus.
Na Transfiguração, os discípulos aprenderam a centralidade cristológica da adoração. Moisés e Elias foram muito importantes, mas passaram. Seus ministérios foram circunstanciais. Jesus é diferente, pois o seu ministério é perfeito, pleno, suficiente e cabal.
A igreja é de Cristo e qualquer voz que tente competir com a dele, deve ser refutada. Só Deus é digno de adoração!

2. Missão na Transfiguração

Estava tudo tão bom lá em cima, que Pedro sugeriu que ficassem por lá mesmo: “Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias” (v.4). Essa proposta excluía a missão e foi reprovada pelo Pai.
Pedro e os outros discípulos ficaram maravilhados com tudo o que estavam vendo. Era um presente ver Moisés, Elias e Jesus conversando, especialmente no imaginário de um judeu. Imaginem a emoção de contemplar a lei, os profetas e o Messias! Mas essa contemplação não era o propósito de Deus para eles. A Transfiguração tinha um sentido muito mais profundo para o reino de Deus.
Pedro ainda estava falando e veio uma nuvem, que os cobriu, e Deus falou do meio dela: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado; a ele ouvi” (v.5). Pedro queria a contemplação e Deus os estava preparando para a missão.
Ficar no monte é muito bom, é ótimo até, mas a vida cristã real acontece no vale. O monte dá uma ideia de estabilidade, mas a adoração que ganha sentido prático acontece no vale.
Os discípulos precisavam entender que não seriam Moisés e Elias aqueles que dariam suporte para a missão no vale, mas Jesus Cristo, o Senhor da igreja. Foi Jesus quem disse: “e indo, pregai, dizendo: o reino do céu chegou” (Mateus 10.7). E também: “ide, fazei discípulos de todas as nações (...) e eu estou convosco todos os dias” (Mateus 28.19,20).
Interessante que os discípulos ficaram com medo quando ouviram a voz de Deus (v.6). Eles foram confrontados diante de uma postura equivocada, por mais que possa ter sido bem intencionada.
Jesus os consolou, reanimando-os, e eles perceberam que não havia mais ninguém a não ser Jesus (v. 7,8). Vale a pena aproveitar e lembrar que todos podem nos abandonar, mas Jesus nunca nos abandona. Ele tratou os discípulos e tem nos tratado constantemente. Glória a Jesus!
Pensando em missão, o episódio seguinte ao da Transfiguração é muito apropriado. Os discípulos queriam continuar na contemplação, mas, ao descerem do monte, a vida real já se apresentou duramente. Um homem procura a Jesus e diz: “Senhor, tem compaixão de meu filho, porque ele tem convulções e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes, na água. Eu o trouxe aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo” (v.15,16). Jesus reprovou os discípulos, chamando-os de geração incrédula e perversa (v.17). É claro que Jesus também expulsou o demônio, contemplando, assim, o pedido daquele pai (v.18).
No monte Jesus é glorificado, no vale os demônios agem ferozmente. Volto a dizer que adoração e missão têm de andar de mãos dadas porque é no mundo, ou seja, no meio das pessoas que Jesus nos quer como sinalizadores do seu Reino. É no vale que acontece o nosso ministério.
Temas como esperança, paz e justiça também precisam fazer parte dos repertórios das músicas e dos sermões nas celebrações litúrgicas. Os cultos devem abordar a adoração, sem falhar com a missão. Noutras palavras, cumprir a missão é expressão de adoração.
Devemos entrar no templo com mente e coração voltados para a adoração, mas devemos sair dele inflamados com a missão. A igreja se reúne e se espalha. Tão importante quanto a sinceridade da adoração para a reunião, é o compromisso com a missão para o envio. Sair do templo é sair para o nosso campo missionário.
Um dos momentos que mais me comovem no culto (são tantos, na verdade) é quando dispeço os meus irmãos em nossa igreja com a bênção pastoral em nome de Jesus. Mexe comigo saber que aquele povo, espalhado pela cidade, está em missão, na autoridade do Supremo Comissionador.

Para pensar e agir

Jesus é o nosso modelo perfeito de adoração e missão. Temos de aprender com Ele e enraizar o ideal maior de querer ser iguais a Jesus.
No fim do século 19, o pastor americano Charles Sheldon escreveu um livro que marcou muitas gerações: “Em seus passos, o que faria Jesus?”. A obra de ficção, mas cheia de realismo, fala de uma igreja em que o pastor Maxwell ia muito bem até que lá chegasse um bêbado. Durante décadas, esse livro foi o mais lido depois da Bíblia. Ele inspirou, no passado, muitos cristãos a se despojarem de bens para colocarem em primeiro lugar o reino de Deus, principalmente vendo no próximo a figura de Jesus.
Tomando emprestada a questão levantada por Charles Sheldon, concluindo a lição – e também o trimestre – sugiro que, em todas as circunstâncias da vida, nos perguntemos: em meus passos (ou em meu lugar) o que faria Jesus, aqui e agora?

Leituras Diárias
Segunda: Salmo 143
Terça: Salmo 144
Quarta: Salmo 145
Quinta: Salmo 146
Sexta: Salmo 147
Sábado: Salmos 148 e 149
Domingo: Salmo 150

Viver para cultuar


Texto Bíblico: Gálatas 2.20

Introdução

Desde a primeira lição, temos visto princípios bíblicos para o culto cristão, individual e coletivo. Por se tratar de estudos para toda a igreja, temos dado mais ênfase às celebrações coletivas, ao ajuntamento solene do povo de Deus.
Hoje, de forma específica e não menos importante, nos voltaremos exclusivamente para o culto individual. É mais difícil tratar deste assunto, porque cada pessoa nutre a sua intimidade com Deus, mas passaremos pelo “caminho comum” do culto individual.
Quando pensamos nas reuniões do povo de Deus para o culto coletivo, podemos até citar dia e horário, início e fim de uma celebração litúrgica, mas, em relação ao culto individual, não há dia e hora, pois viver em Cristo é viver cultuando, em todos os dias e em todas as horas.
Paulo disse que a sua vida não era mais vivida por ele, mas pela fé no Filho de Deus (Gálatas 2.20). Era a vida de Cristo dando sentido a sua vida. Também disse que todo o corpo deve ser oferecido em culto a Deus (Romanos 12.1).
Todas as ações do cristão devem ser dignas de culto. Uma simples refeição precisa ser um ato para a glória de Deus e em oferecimento a Ele.

1. Culto na família

Todos lutamos pelo ideal de Josué: “eu e a minha casa serviremos (cultuaremos) ao Senhor” (24.15). Isso é nobre e deve ser mesmo o nosso ideal. Mas há um porém, há uma condição por vezes esquecida. Também deveríamos parafrasear Josué e dizer: eu na minha casa servirei (cultuarei) ao Senhor.
Sabemos que dentro de casa somos mais nós mesmos. Na rua ou no templo, não somos tão nós mesmos. Em casa usamos roupas que não usaríamos diante de pessoas que não compoem o nosso círculo de intimidade. Saímos bem vestidos, preparados para respostas mansas e politicamente corretas.
É por isso que em casa há mais conflitos, porque há mais verdade. Fora de casa há menos conflitos, mas também há menos verdade.
No culto coletivo, somos “santíssimos” e dentro de casa, o inverso. Isso pode acontecer, não é verdade? Mas não deveria.
O cristão da rua e do templo deve ser o mesmo cristão dentro de casa, quando os olhares da sociedade não o alcançam.
Não adianta de nada abraçar a todos no templo, doar sorrisos mil, estampar etiquetas e viver emburrado com a família. A pessoa que age assim cultua só no templo, porque em casa desfaz tudo. Logo, o culto no templo ficou comprometido, porque foi falso diante de Deus.
Há famílias que, quando saem de casa para ir ao templo, vão brigando, reclamando, dizendo para os seus vizinhos, com tais atitudes, que não vale a pena eles se converterem e frequentarem os cultos, porque não faz a menor diferença.
Deveria ser justamente o contrário. Sair com a família para o templo é momento de festa, é privilégio e enriquecimento.
Mas, às vezes, estamos tão preocupados com o que acontece fora de casa, que não cultuamos a Deus em nossas casas.
Temos de cuidar de nós, para que não sejamos “coronéis” na igreja com uma vida horrível na família. A palavra paulina foi fortíssima: “Mas, se alguém não cuida dos seus, especialmente dos de sua família, tem negado a fé e é pior que um descrente” (1Timóteo 5.8).
Penso que um bom começo para ajustar o cultuar na família é admitir que não somos perfeitos e passarmos a viver a experiência da ajuda mútua pela busca de uma espiritualidade verdadeira.
Todos ensinamos e aprendemos quando somos família!

2. Culto nos relacionamentos

Uma vez que a nossa vida é um culto a Deus, os nossos relacionamentos devem fazer parte dele, pois tudo deve ser para esse fim: “Portanto, seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1Coríntios 10.31).
Como no templo e em casa, a nossa vida deve ser culto agradável a Deus nos nossos relacionamentos com a sociedade em geral.
Podemos ampliar a exigência bíblica, pois “o que se requer de pessoas assim encarregadas é que sejam encontradas fiéis” (1Coríntios 4.2).
Essa fidelidade, que, em nossa lição, se traduz numa vida ininterrupta de culto a Deus, deve ser presente no ambiente de trabalho, na escola e/ou na faculdade.
A dedicação ao estudo deve ser tamanha, porque é para a glória de Deus, em primeiro lugar. Se um estudante se empenhar para que seus estudos sejam dignos de culto ao Senhor, certamente esses estudos serão capazes de fazer dele um ótimo estudante, acumulando conhecimentos para a vida e também para atender às demandas de sua complexidade, como os vestibulares, por exemplo.
Não estou dizendo que, ao invés de estudar, a pessoa deve ficar orando em sala de aula. Definitivamente não! Não defendo um retorno radical ao pietismo. Estou afirmando que a dedicação ao estudo, encarada como um ato de glorificação a Deus, fará desse estudante um brilhante aluno, porque a consciência da glória de Deus nos impulsiona para a excelência em todas as coisas de que lançamos mão (Eclesiastes 9.10). Um cristão verdadeiro não deveria aceitar a mediocridade nos estudos. É uma questão de santidade.
De igual forma, as atividades profissionais exercidas por um cristão devem ser para a glória de Deus, vividas como um ato de culto. Um cristão, no exercício de uma função pública, por exemplo, nunca aceitará suborno, porque a ética que vem da imagem e semelhança com o Criador, restaurada em Jesus, o impedirá. Santidade moral. É lamentável quando um cristão não dá exemplo, porque ele sabe que a sua vida deve glorificar a Deus. Mais triste ainda é quando “os de fora”, como alguns gostam de chamar, dão aula de ética para “os de dentro”, e ainda dizem: mas não é você que segue a Jesus que deveria ser exemplo para nós?
Sei que este assunto causa polêmica, mas, às vezes, temos religiosos nas igrejas e não cristãos. Temos pessoas comprometidas com culturas de guetos religiosos e não com os ensinos transformadores de Cristo Jesus. Seguem valores institucionais, mas não vivem os valores bíblicos.
Não é sábio, nem santo, julgar as pessoas, especialmente nesse quesito, pois “quem é idôneo para essas coisas?” (2Coríntios 2.16). É fato que “não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3.10). Olhemos para nós e nos avaliemos, diante de Deus.
Às vezes, somos tentados ao erro de institucionalizar o pecado. O que é isso? Criamos a nossa lista do que é pecado. Com isso, pecado acaba sendo o que eu não gosto de fazer e o outro faz. Assim é fácil demais! Pecado não é uma lista feita por mãos humanas. Pecado é tudo o que Deus condena. Ele tem a exclusiva autoridade e competência de aceitar ou rejeitar o culto que a nossa vida tem oferecido.
Como andam os nossos relacionamentos? São dignos de culto a Deus?

Para pensar e agir

O cristão é aquele que vive para cultuar, pelo profundo etendimento bíblico de que todas as coisas devem ser para a glória de Deus.
Mas, embora conscientes dessa verdade, erramos, porque somos pecadores. Só que não devemos nos acomodar com a realidade da natureza pecaminosa, pelo contrário, devemos avançar em santificação.
Quando crianças, pensamos que o limpo é aquele que pouco se suja. Quando vamos amadurecendo, constatamos que o limpo é aquele que muito se lava. Isso é uma realidade também na vida espiritual. Pecamos, até mesmo não intencionalmente, porque somos de natureza humana, maculada pelo erro. Viver é estar exposto ao erro e ao acerto. Ao alcançarmos a maturidade desse entendimento, buscamos nos lavar, ou seja, nos santificar, para que o culto da vida seja sincero.
A Bíblia é repleta de orientações para a santificação. Reafirmamos uma receita básica, que nos ajuda na percepção e na assimilação da vontade de Deus para nós: leitura da Bíblia e oração.
O diálogo com o Criador faz a criatura ser melhor!

Leituras Diárias
Segunda: Salmos 131 e 132
Terça: Salmos 133, 134 e 135
Quarta: Salmo 136
Quinta: Salmos 137 e 138
Sexta: Salmo 139
Sábado: Salmos 140 e 141
Domingo: Salmo 142

segunda-feira, 18 de março de 2013

BOA SEMENTE DE MISSÕES

BOA SEMENTE DE MISSÕES

Novo FrutoSempre que lemos a Bíblia, percebemos o quanto Deus se importa com a humanidade, sua criação. Jesus Cristo, enquanto Deus-Homem nesta Terra, caminhou por entre cidades e levou seu amor, independentemente de fronteiras. Ele nos ensinou que, no caminho, semeamos sementes que caem à beira da estrada; seu destino acaba por ser alimento das aves; algumas outras sementes caem em solo com muitas pedras; isto faz com que cresçam sem raiz e logo morram; outras, caem entre espinhos e, sufocadas, não lhes resta escolha: morrem. Contudo, outras sementes caem em solo bom, brotam, crescem e dão frutos.
Nossos missionários de Missões Mundiais têm encontrado frutos de sementes que foram semeadas em boa terra. No Sudeste da Ásia, há um lugar muito distante das grandes cidades, o qual fica no cume de uma montanha íngreme. Há mais de 100 anos, este lugar recebeu seus primeiros missionários, semeadores da boa semente. Naquele tempo, nenhum homem ou mulher daquela etnia conhecia o nome do Filho de Deus.  Hoje, mais de 60 por cento deste povo confessa o nome de Jesus, pois continua sendo cuidado por Missões Mundiais que, além do amor em atitudes, leva o amor de Deus em palavras: Bíblias para os irmãos deste povoado.
É emocionante enxergar como Deus faz a história. Há tantos anos, pessoas obedientes ao Senhor foram servir naquele lugar. Ali aprenderam a língua, amaram o povo, choraram, se alegraram, sofreram com as dificuldades e plantaram a boa semente. Hoje, nossos missionários podem continuar esta história por meio de suas vidas, entregues ao Senhor para servir na Ásia, testemunhando pelo poder do Espírito, pois só o Espírito Santo tem o poder de transformar vidas, em qualquer parte do mundo.
(Fonte: Junta de Missões Mundiais)

sexta-feira, 15 de março de 2013

Missões Mundiais acompanha situação no Mali

O Mali, nação situada na África Ocidental, tem estado nos noticiários por causa da recente intervenção militar francesa para combater rebeldes que querem impor um regime islâmico em todo o país. Missões Mundiais tem acompanhado bem de per-to a situação neste campo há quase um ano, quando nossas missionárias Veralucia Rocha e Gabriele Santos tiveram que deixar o país após um golpe de estado que, meses depois, acabou na situação atual de conflito armado. Veralucia, que está no Brasil, entrou em contato com a Gerência de Missões para comentar sobre a situação no campo onde atua testemunhando o Evangelho de Cristo. “Fui informada que tudo está tranquilo em Bamaco. O povo malinês está contente com a intervenção da França, e agora é orar para que Deus continue orientando as autoridades para tomar decisões sábias”, disse a missionária ao se referir à ajuda militar que o governo francês deu ao Mali para combater as facções rebeldes que controlam o norte do país africano. “Tenho clamado ao Senhor para que Deus proteja nossos amados ali. O coração está apertado, porém confiando no Senhor”, completa a missionária. Gabriele também está no Brasil. Relembre o caso Em março de 2012, após um golpe de Estado, a situação na capital ficou bastante grave, forçando nossas missionárias a deixarem o campo por alguns meses. Veralucia ficou no vizinho Senegal nesse período, e Gabriele só conseguiu voltar ao Brasil após dez dias porque o aeroporto tinha sido fechado. Veralucia e Gabriele puderam voltar ao país apenas em julho do ano passado. Apesar disso, o Evangelho continua sendo testemunhado no Mali, onde em setembro de 2012, foi inaugurada a Igreja Batista Niamana, no sudoeste do país. A IB Niamana está sendo liderada por pastor malinês que atuou na igreja onde Veralucia congrega em Bamaco. (por Willy Rangel Redação OJB, edição 03/02/13)

Hannah G. Cientista Que Participou Da “Cura Da AIDS”, É Missionária Evangélica


Hannah G. Cientista Que Participou Da “Cura Da AIDS”, É Missionária Evangélica

A doutora Hannah G., pediatra que trabalha no Centro Médico da Universidade de Mississippi entrou para a história no início deste mês. Ela faz parte da equipe de virologistas liderada pela doutora Deborah Persaud, que anunciou o primeiro caso de cura funcional da AIDS em uma criança.

Hanna Gay, cientista que participou da “cura da AIDS”, é missionária evangélica
Hanna Gay, cientista que participou da “cura da AIDS”, é missionária evangélica
Gay é uma especialista em HIV e declarou no dia do anúncio oficial: “Eu senti que aquele bebê estava correndo um risco maior que o normal, e merecia a nossa melhor tentativa”. O bebê em questão é uma menina que hoje tem dois anos, nasceu no Mississippi, e foi contaminada com o vírus HIV desde o nascimento, transmitido pela mãe soropositiva.
O tratamento considerado revolucionário desses médicos começou com a infusão de 3 drogas apenas 30 horas depois do nascimento.  Como a criança tem vivido sem medicação por cerca de um ano, e não apresenta mais sinais de infecção, acredita-se que o sucesso desse caso de “cura da AIDS” pode indicar o caminho para que em breve a doença possa ser vencida.
Embora não existam garantias de que a criança vai permanecer saudável, mas testes complexos encontraram apenas alguns traços remanescentes do material genético do vírus.
Os especialistas estão animados com a descoberta, acreditando que será útil na tentativa de erradicar o vírus HIV em crianças, especialmente nos países africanos, onde milhares de bebês nascem infectados todos os anos.
Um fato pouco divulgado é que Hannah Gay é uma cristã comprometida, que passou anos servindo como missionária na Etiópia, ao lado de seu marido. Na década de 1980, eles mudaram para Addis Abeba, capital da Etiópia, e dedicaram-se à evangelização de crianças, aliando atendimento médico com o ensino da Bíblia.
A família Gay sempre colocou sua fé em primeiro lugar e hoje os quatro filhos e o neto da doutora dizem que ela nunca gostou de estar no centro das atenções. Aos 58 anos, Hannah parece não ter escolha, uma vez que a mídia de todo o mundo voltou os olhos para ela e os demais membros da equipe.
Jack Mazurak, diretor de relações públicas do Centro Médico da Universidade de Mississippi,  disse que a doutora  Gay é “uma pessoa maravilhosa” e que “sua fé moldou a maneira como ela leva sua vida”.
“Nós ainda não sabemos exatamente o que nós fizemos e vai levar um longo tempo para estudar vendo se podemos replicar este resultado em outros bebês antes que possamos dizer, ‘sim, nós temos uma cura definitiva. Até esse ponto, todas as crianças, e os adultos para que o assunto, que estão em boa terapia e está controlando a sua terapêutica precisa ficar em que a terapia”, disse a doutora em uma entrevista à rede CNN.
Fonte: Gospel Prime, com informações Christian Post e Washigton Post

quinta-feira, 14 de março de 2013

Tributo ao Deus do Impossível





Bom dia a todos que acompanham o nosso blog por todo o mundo. Quero me apresentar a você, bem eu sou o pastor Amarildo de Oliveira Rangel – OPBB 7548 e atualmente sou pastor da Igreja Batista Ebenézer em Cabuçu – Nova Iguaçu – RJ – Brasil.
Eu sou casado desde 1995 com Marlene, e tenho dois filhos Nícollas e Nicolly. Senti o desejo de escrever um pouco da minha história, a fim de testemunhar o que Deus pode fazer na nossa vida. Há dez anos sentimos o desejo ter um filho(a) e começamos então fazer a nossa parte. Os anos se passavam e não conseguíamos atingir o nosso objetivo. Diante dos fatos buscamos muito mais a Deus, e não obstante a medicina, e esta chegou à conclusão que minha esposa não poderia ter filho, pelo fato de estar na menopausa precoce (aos 30 anos).
Minha esposa começou a sofrer  bulliyng das amigas e irmãs, que sem saber da situação sempre questionavam: “e ai não vai ter filho não”, “vai ficar prá titia”, “quando tiver filhos, eles vão te chamar de vó ao invés de mãe”. Tudo isso machucava muito a minha esposa, principalmente por trabalhar com crianças e não ter a sua criança.
É ai que entra o meu tributo a Deus, pois ele é o Deus do impossível e quando Ele age quem vai impedir. E no ano de 2003 descobrimos a gravidez da minha esposa, e enfim veio o Nícollas que nasceu em maio de 2004, e por derradeiro, diga-se de passagem, diante das orações e inquietações do nosso filho, que orava de joelhos pedindo uma IRMÃ, e no dia 07 de fevereiro deste ano nasceu então a Nicolly. A este Deus que glorifico a todo instante pelo fato de ouvir o nosso clamor. A Deus toda honra e toda a glória.
Não sei qual tem sido o seu clamor, nem qual a sua luta, porém eu lhe digo: “entrega o teu caminho ao Senhor confia nele e o mais ele fará” (Salmo 37:5)
Caso este testemunho toque o seu coração favor comentar. Um abraço do pastor Rangel e família.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Músicos ou Levitas?


Texto Bíblico: Números 8.5-26

Introdução

O assunto pode até ser batido entre nós, mas a verdade é que vez por outra é ouvida a expressão levita em relação aos músicos nas igrejas, especialmente àqueles que participam da “equipe de louvor”. É correto chamar os músicos das igrejas de levitas?

1. Quem são os levitas?

A Bíblia nos informa sobre a importância da música no culto. No tempo de Davi e Salomão, o ministério da música era uma parte integrante do culto hebraico. Os músicos vinham da tribo levítica e eram obreiros de tempo integral, separados para o trabalho do culto.
“Dos trinta e oito mil levitas, quatro mil foram separados para servir ao Senhor, com os instrumentos musicais feitos por Davi”[1].
Em 1Crônicas encontramos os deveres dos diferentes levitas e, entre eles, os músicos. Quenanias, chefe dos levitas, foi citado como encarregado dos cânticos (1Crônicas 15.22).
Os levitas eram pessoas separadas para ministrar a vida espiritual de Israel. Eles tinham também a responsabilidade de cuidado e manutenção do Templo.
O levita era isento de alguns compromissos: “vos notificamos que não é permitido cobrar impostos, tributos ou taxas de nenhum dos sacerdotes, levitas, cantores, porteiros, servidores do templo e de outros que trabalham nesse templo” (Esdras 7.24).
A questão fundamental é que nos tempos do Antigo Testamento, todo músico era levita, mas nem todo levita era músico.
Levi, terceiro filho de Jacó e Lia (Gênesis 19.34), e sua tribo foram eleitos por Deus para cuidar das questões que envolviam o culto em Israel. Moisés e Arão eram da tribo de Levi (Êxodo 2.1, 4.14, 6.16-27). Esta tribo foi separada das demais, sendo incumbida de conduzir os sacrifícios, de desmanchar, transportar e erguer o tabernáculo no tempo de peregrinação.
Os levitas tinham um ministério auxiliar aos sacerdotes. O serviço dos levitas começava quando atingiam a idade de vinte e cinco anos, indo até os cinquenta (Números 8.24-26). Posteiromente, quando Davi estabeleceu um local fixo para a arca da aliança, a idade foi baixada para vinte anos.
O sustento dos levitas vinha do dízimo do povo. Eles não possuíam herança na terra; nenhuma porção da Terra Prometida lhes coube (Números 18.23). Por outro lado, os israelitas tinham grandes responsabilidades com os filhos de Levi (Deuteronômio 12.12, 18-19; 14.28-29).

2. Temos levitas hoje?

Com essa interrogação latejando em minha mente, pesquisei algumas opiniões sobre o assunto. É sempre difícil a tendenciosa tarefa de selecionar uma ou outra dentre tantas opiniões, mas, por questões de tempo, espaço e concordância, fiquei com duas, como seguem:
José Barbosa Júnior foi tão enfático e preciso que o citarei na íntegra: “Como tirados de folhas amareladas pelo tempo, eles surgem para atrapalhar a já atrapalhada igreja evangélica de nossos dias. São os “levitas”, os grandes homens e mulheres que ministram louvor em várias igrejas pelo país. Um pouquinho só de conhecimento bíblico já nos faz ver que por trás disso tudo há um grande equívoco. Um movimento re-judaizante, com fortes tendências neo-pentecostais traz em seu bojo figuras como essa, tema de nosso breve comentário. (...) Quem se diz levita, não sabe o que está dizendo. Creio que o desejo de ser levita surge, antes de qualquer coisa, de uma vontade de possuir títulos nobres, o que é bem comum em nosso meio. Apóstolos, bispas, bispos, que assim se autodenominam são comuns em nossos arraiais. Gente que carece de profundidade bíblica e de seriedade no modo de encarar a verdade revelada. Gente que fica buscando no Antigo Testamento coisas que já foram abolidas há muito tempo, há pelo menos 2.000 anos” [2].
A segunda opinião vem de Josaías Júnior, que publicou um interessante artigo com o título “7 razões para não chamar músicos de ‘levitas’” [3]. Citarei algumas razões, comentando-as:
1.      Nem todos os levitas eram músicos. Já falamos sobre isso no tópico anterior. A Bíblia fala de levitas que cuidavam da música, mas também fala de outras atividades levíticas envolvendo o ambiente de culto, como os sacrifícios e tarefas administrativas e operacionais (limpeza e organização do espaço, por exemplo).
2.      O chamado levítico originalmente envolvia toda a humanidade. O chamado para a adoração e o cuidado do “templo” é para todos, dado aos nossos primeiros pais, assim como o casamento, a família, o trabalho e o descanso.
3.      O levita tinha um papel de mediador, assumido por Cristo. Os levitas, como ungidos do Senhor, tinham o papel de mediar a aliança entre Deus e o povo de Israel. Esse papel hoje é perfeitamente cumprido por Jesus, nosso supremo Pastor e sumo sacerdote.
4.      Chamar os músicos de hoje de levitas cria uma divisão entre crentes “levitas” e “não levitas”. Essa razão é mais prática que teológica. Essa divisão entre os “ministros de louvor” e a congregação não é saudável e traz problemas no entendimento da verdadeira espiritualidade. Sabemos que aqueles que vão à frente para ministrar devem ter um cuidado todo especial com as suas vidas, mas isso não faz deles “supercrentes”, não os coloca numa condição superior aos demais. Todos somos aceitos por Deus, todos o louvamos, não só um determinado grupo no culto.
As opiniões que acabamos de conhecer são valiosas, mas cada um de nós deve entender a razão pela qual não é correto associar os músicos de hoje aos levitas do Antigo Testamento. É mais do que uma questão de nomenclatura, e não deve ser assimilada sem pensar ou por autoritarismo. É necessário entender que o ministério levítico é muito mais abrangente do que o ministério da música.

3. Poderíamos ter levitas hoje?

O fato é que, biblicamente falando, não os temos, mas poderíamos? Não seria justo ressuscitar a figura do levita do Antigo Testamento assumindo somente os bônus da função. Há coisas mais leves no ministério levítico, mas há aquelas bem mais pesadas.
Devemos lembrar que os levitas eram escolhidos, consagrados e separados para o trabalho em tempo integral, ou seja, dedicação exclusiva, e recebiam por isso. Mas, poderia ser que hoje o sustento do levita ficasse aquém do mercado de trabalho.
Um levita atual teria de estar disposto a limpar o templo, abrir e fechar, esperando que a última pessoa se retire, com paciência e amor, repetidas vezes. Caberia ao levita a zeladoria da igreja. Não sei se seria muito bom misturar as coisas. Penso que não seria produtivo o trabalho do músico acumulando tantas outras responsabilidades.
Por outro lado, voltar ao sistema levítico afetaria drasticamente o voluntariado na igreja. Formaríamos equipes de levitas para todas as áreas, em tempo integral e com seus sustentos, e os que quisessem servir voluntariamente naquelas áreas ficariam no “banco de reservas”.
Na verdade, a questão é complexa. Há muitos outros argumentos, até mesmo os favoráveis.
Posso estar errado, mas tomo a coragem de afirmar que um retorno ao ministério levítico hoje, além dos problemas bíblico-teológicos, é uma questão de vaidade, nada além de vaidade. Um cristão que deseja trabalhar para o Senhor não precisa se rebaixar a uma questão de nomenclatura.

Para pensar e agir

Seria ideal se pudéssemos dar condições para que todos os músicos da igreja atuassem em tempo integral, cuidando do culto, diariamente. Mas essa realidade está distante da maioria absoluta de nossas igrejas. Os recursos não são suficientes para tamanha estrutura.
Mas, embora não recebendo dinheiro, é importante que cada pessoa dê o seu melhor no exercício do ministério cristão, nas suas múltiplas áreas.
Vale a pena a reflexão: estamos exercendo os nossos dons e ministérios da melhor forma possível, ou estamos “empurrando com a barriga”? Que nota daríamos para o nosso compromisso com Deus e a sua igreja?

Leituras Diárias
Segunda: Salmo 119.97-120
Terça: Salmo 119.121-144
Quarta: Salmo 119.145-176
Quinta: Salmos 120, 121 e 122
Sexta: Salmos 123, 124 e 125
Sábado: Salmos 126, 127 e 128
Domingo: Salmos 129 e 130


6 de março – Dia de Oração por Missões Mundiais


Todos os anos, na primeira quarta-feira de março, é celebrado o Dia de Oração por Missões Mundiais, mesmo dia que em 2013 Missões Mundiais dará início a uma mobilização de 40 dias de oração, com objetivo de despertar os crentes brasileiros para a necessidade de orar por aqueles que testemunham de Cristo e por aqueles que nunca ouviram falar do Filho de Deus.

Neste dia 6 de março, planeje escalas e plantões de orações para que, durante essas 24 horas, aos menos um membro de sua igreja esteja orando pela evangelização dos povos.

Um dia tem 24 horas: são 1.440 minutos. Se houver 144 orações de 10 minutos, o Brasil cobrirá nossos missionários com orações por um dia inteiro.

De 6 de março até 14 de abril, aqui na nossa fanpage, diariamente será publicada uma história que testifica a relevância da oração em nossas vidas. Verdadeiros devocionais. Ao completar a campanha você poderá fazer o download completo do Guia 40 Dias de Oração por Missões Mundiais.

Envolva-se, comprometa-se. Importe-se com pessoas que você jamais conhecerá de perto, mas que precisam da graça do Pai e do amor de Cristo. Interceda. Incentive amigos, familiares, líderes, pastores e sua igreja a participarem deste movimento. Faça parte do grupo que segura as cordas com oração, fé e compromisso.

De uma forma muito clara, o número 40 tem um significado forte na Bíblia.

• A vida de Noé foi transformada ao longo de 40 dias de chuva.
• Moisés foi transformado durante 40 dias no Monte Sinai.
• Os espias foram transformados durante 40 dias na Terra prometida.
• Davi foi transformado ao longo de 40 dias de desafios feitos pelo gigante Golias.
• Elias foi transformado quando Deus deu-lhe 40 dias de fortalecimento através de uma simples refeição.
• A cidade inteira de Nínive foi transformada quando Deus deu a seu povo 40 dias para mudar.
• Jesus foi capacitado ao longo de 40 dias no deserto.
• Os discípulos foram transformados ao longo de 40 dias após a ressurreição de Jesus.

Sabemos que ao longo destes 40 dias, pelo poder do Espírito Santo, nossas orações farão diferença eterna na vida de pessoas que ainda vivem sem Cristo.

Ainda há no mundo cerca de 3.800 povos que aguardam a manifestação dos filhos de Deus em favor de sua salvação. Nós, que já fomos alcançados pela graça do Pai, devemos orar, testemunhar e efetivamente agir para que o Evangelho chegue até os confins da Terra. Oração é atitude.

Esperamos que, ao longo desses 40 dias, você experimente a bênção de amar, se importar e orar por pessoas que ainda não conhecem Jesus. E também, saiba mais sobre o que Deus tem feito no mundo através da vida dos missionários da JMM.

Agradeça a Deus pela fidelidade daqueles que um dia falaram de Cristo a você, e faça a sua parte: em todo o tempo, o tempo todo, compartilhe e testemunhe o Evangelho de Cristo de Jerusalém até os confins da Terra.
Orar é preciso. Junte-se a nós nessa rede de intercessão, para que o nome de Jesus seja conhecido em toda parte.
"JMM"

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